Mastologia: união do consultório e centro cirúrgico

O que mastologia consultório e centro cirúrgico tem em comum? Muito embora algumas pessoas já conheçam mais sobre esta especialidade, ainda existem questões a serem respondidas.

Fato é que a mastologia trata-se de uma especialidade onde o profissional tem como função primordial proporcionar tratamento e prevenção de doenças relacionadas à mama, entre elas, o câncer.

Assim, o mastologista é um profissional multifacetário, uma vez que precisa conciliar sua rotina entre estes dois lugares: consultório e centro cirúrgico.

Leia agora: Mastologia consultório e centro cirúrgico

mastologia consultório e centro cirúrgico

A rotina do mastologista

A mastologia é uma profissão que exige dinamismo. Isso porque o mastologista precisa saber se dividir entre diversas funções.

Uma vez que a mulher chega ao seu consultório, ela vem com várias dúvidas e anseios, pois o câncer de mama é ainda uma doença que assusta.

Então, o primeiro papel deste profissional é o de acolhimento desta paciente, fornecendo-lhe apoio para que possa entender o que acontece com o seu próprio corpo bem como, garantir que ela compreenda sobre os mais diversos tratamentos e prevenções que possam existir.

Além disso, o mastologista precisa fazer o acompanhamento ambulatorial destas pacientes. Assim, isso é algo que requer um bom tempo de sua rotina.

Entre uma paciente e outra, estudo…

Se você leu o nosso artigo “O que esperar da mastologia para os próximos anos” sabe que os procedimentos relacionados à esta profissão estão avançando cada vez mais. Deste modo, o mastologista precisa estar atento a tudo isso, buscando encontrar soluções eficazes para o tratamento de suas pacientes.

Assim, é possível afirmar, com toda certeza, que este profissional precisa a todo momento estar atualizado e reciclar seu conhecimento, sempre com o foco de salvar o máximo de vidas possível.

Mastologia consultório e centro cirúrgico: foco nos tratamentos

Além de tudo o que foi dito, é preciso que o mastologista também tenha conhecimento sobre os tratamentos relacionados ao câncer de mama.

Assim, entram nesta lista: oncologia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, entre muitos outros.

Deste modo, ele precisa ser especialista em diversas áreas, entre elas: cirurgia geral, cirurgia plástica, genética, radiologia, endocrinologia, etc.

É preciso que este profissional tenha conhecimento completo sobre a biologia molecular que tem as doenças mamárias, para que possa oferecer o melhor à suas pacientes.

mastologia consultório centro cirúrgico

Locais de atuação

Quando se fala de mastologia consultório e centro cirúrgico, é possível afirmar que o mastologista pode atuar tanto dentro de uma clínica, quanto em centro cirúrgicos bem como, em hospitais públicos e universitários.

A especialidade vem crescendo timidamente, uma vez que atualmente existem no Brasil 1.800 profissionais registrados na Sociedade Brasileira de Mastologia. Por isso, é importante falar sobre esta profissão de tanta importância.

Desta forma, é possível concluir que o mastologia consegue reunir conhecimentos tanto clínicos/ambulatoriais, quando do centro cirúrgico. Por isso, é importante que ele invista em conhecimento para que domine sua área de maneira categórica.

Afinal de contas, a vida de muitas pessoas está em suas mãos.

O que você pode esperar da mastologia para os próximos anos

Em se tratando de mastologia, é importante destacar que este ramo é principalmente voltado para o tratamento de câncer de mama. Isso porque a mastologia atua diretamente na avaliação de exames bem como, nos tratamentos para esta doença que, infelizmente, vem crescendo muito nos últimos tempos. Devido a isso, os profissionais da área buscam cada vez mais recursos para oferecer o que há de melhor para os seus pacientes. Então, o que esperar da mastologia nos próximos anos?

O fato é que novas tendências surgem a todo momento, cabendo, portanto, a estes profissionais estudarem e reciclarem seu conhecimento. Isso porque tais atitudes tem como foco não somente a qualificação do trabalho, como também o principal: salvar vidas.

Neste post, você irá entender como a mastologia vem evoluindo e o que é possível esperar desta área em um futuro próximo.

Veja agora: o que esperar da mastologia nos próximos anos

A má notícia

O câncer de mama ainda é uma doença que afeta a vida de milhares de mulheres, além disso a notícia não é animadora.

Isso porque estima-se que até o ano de 2030 os casos da doença dupliquem em todo o mundo. Estes dados são do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).

Deste modo, a medicina precisa encontrar recursos que possam auxiliar no combate e tratamento da doença.

A boa notícia, no entanto, é que alguns recursos já estão aparecendo, veja quais são!

Mastologia

Especialização em tomossíntese mamária

Mais conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária vem se destacando nessa área, pois com uma precisão bem maior do que uma mamografia tradicional, ela tem capacidade de 25 a 40% mais de encontrar tumores em estágios iniciais, o que aumentam as chances de sobrevida da paciente.

Ademais, este é um exame de maior qualidade e que, na maioria das vezes, não precisa de repetição para um diagnóstico.

O exame, contudo, ainda é um complemento à mamografia e ultrassom, uma vez que possui um custo 5 vezes maior que exames como a mamografia tradicional e a ultrassom.

Radioterapia intraoperatória

O tratamento de radioterapia é um recurso muito comum utilizado no combate ao câncer de mama. Contudo esta proposta vai mais além, uma vez que visa aplicar a radioterapia diretamente no tumor, como um recurso intraoperatório.

Vale destacar que essa tecnologia é uma opção para aqueles tipos de tumores de difícil remoção através da cirurgia.

Salienta-se, no entanto, que esse tipo de recurso requer mais estudos para que sua utilização seja segura e eficaz.

A mastologia nos próximos anos estará na atenção básica

mastologia nos próximos anos

Como os serviços de atenção básica são os primeiros a receberem todos os tipos de paciente, não é incomum esperar que a mastologia esteja presente ali.

Deste modo, o processo de identificação e tratamento do câncer de mama se torna muito mais rápido, permitindo um diagnóstico precoce e assim, aumentando as chances de sobrevida da paciente.

Agora que você já sabe o que esperar da mastologia nos próximos anos, então que tal ler este artigo que escrevemos sobre Tabagismo e doenças das mamas para entender como essa prática pode afetar a saúde das suas mamas?

Classificação BI-RADS

A classificação BI-RADS trata-se de uma classificação que surgiu no ano 1993, com criação pelo Colégio Americano de Radiologia. Assim, seu principal foco é fazer com que todos os relatórios mamográficos entrem em um padrão. Desta forma, os ricos de interpretações equivocadas de laudos diminuem.

Assim BI-RADS é, portanto, uma classificação que está presente em exames de mamografia, ultrassom e ressonância. Mas a grande verdade é que, quando uma mulher se depara com esta classificação, milhares de dúvidas surgem. E muito embora seja preciso enfatizar que a leitura de um exame deve ser feita apenas por um médico especializado, é importante ter acesso à informações adequadas.

Deste modo, no post de hoje você entender mais sobre o assunto e tirar algumas possíveis dúvidas que possam surgir. Por isso, acompanhe.

Classificação BI-RADS: veja mais aqui!

BI-RADS

Como BI-RADS aparece nos laudos

Se você já fez mamografia, ultrassom ou ressonância e teve acesso ao laudo, com certeza se deparou com algum tipo de classificação BI-RADS.Esta classificação vem acompanhada de um número. Por exemplo: BI-RADS 1, 2 ou 3, mas o que isso significa?

Para cada número existe, portanto, um tipo de interpretação. Veja:

Classificação BI-RADS 0

Trata-se de uma classificação onde mostra que o laudo foi inconclusivo, ou seja, a partir daquele exame não se pode determinar, com certeza, qual a gravidade do cisto ou o nódulo que se encontrou na mama.

BI-RADS 1

Quando a classificação é de BI-RADS 1, isso quer dizer que não há indícios da doença. Nesse caso, a conduta médica será anual com mamografia e, caso houver necessidade, com ultrassom.

Classificação BI-RADS 2

Neste caso, encontrou-se um cisto ou nódulo através do exame, no entanto, este é benigno. É muito comum que apareçam nestes exames:

  • Fibroadenomas;
  • Cistos;
  • Calssificações redondas;
  • Linfonodo intramamário.

Lembrando que mesmo sendo benignos, quando presentes na mama, é preciso mencioná-los no histórico da paciente.

Além disso, é importante acompanhamento anual para avaliar a saúde da mulher.

BI-RADS 3

Quando a classificação é BI-RADS 3, considera-se que este é, possivelmente, um nódulo benigno, contudo, não é possível assegurar que este tipo de achado não poderá evoluir para um câncer.

Assim, nestes exames encontram-se na mamografia:

  • Nódulos não calcificados com limites parcialmente definidos;
  • Microcalcificações com pleomorfismo incipiente;
  • Lesões espiculadas.

Já na ultrassonografia, geralmente o que se encontram são:

  • Nódulo hipoeicoico, sólido e ovalado com eixo transversor maior que o anteroposterior.

Nestes casos, o acompanhamento da mulher acontece a cada 6 meses.

BI-RADS 4

Quando existe esta classificação em um exame, isso significa que, possivelmente o que encontrou-se no exame tem suspeita. Assim, existe uma subclassificação em:

  • A) suspeição baixa – nódulo com mais de 3 lobulações e microcalcificação baixa;
  • B) intermediária – nódulo lobulado com limites mal definidos e microcalcificações puntiformes;
  • C) alta – nódulo e microcalcificações mal definidos.

Assim, estes nódulos possuem mais risco de evolução para o câncer.

Classificação BI-RADS

Classificação BI-RADS 5

Nesse caso, as lesões são altamente suspeitas e a probabilidade de evolução para câncer é de 95%. O que se encontra no laudo então, é uma descrição de nódulo denso e espiculado, que possui microcalcificações no trajeto ductal.

BI-RADS 6

A classificação BI-RADS 6 nos exames, indica que o que foi encontrado é câncer.

Lembrando que, independentemente da classificação, existe tratamento observando as necessidades particulares da paciente. Por isso, é importante fazer o acompanhamento contínuo a fim de prevenir ou de tratar a doença.

Veja aqui uma forma saudável de prevenir o câncer de mama.

Mitos e verdades que você precisa saber sobre o câncer de mama

Todos os anos, milhares de mulheres no Brasil e no mundo são diagnosticadas com câncer de mama. E embora um diagnóstico rápido aumente as chances de sobrevida, nem sempre isso acontece. Muito disso é porque pairam mitos e verdades câncer de mama, que fazem com que, muitas vezes, a mulher deixe de fazer exames preventivos.

Antes de mais nada, portanto, é lícito informar que independentemente do tipo de mito, é preciso que você saiba que fazer o exame preventivo é essencial para a saúde. Ademais, neste site você encontra informações preciosas para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Agora que você já tem acesso à algumas informações importantes, vamos aos mitos e verdades sobre o assunto.

Veja agora: Mitos e verdades câncer de mama

1 –  O autoexame das mamas te dispensa de todos os outros os exames preventivos

MITO

Embora o autoexame seja essencial, ele não é o único exame preventivo. Para isso, existem ainda a mamografia e a ultrassom das mamas que ajudam a encontrar nódulos que ainda não são palpáveis.

 2 – Se ninguém da minha família teve câncer de mama, eu também não terei

mitos e verdades sobre o câncer de mama

MITO

A hereditariedade é apenas um dos fatores que podem influenciar no aparecimento do câncer. Mas o fato é que outros fatores também determinarão o surgimento, como o estilo de vida, por exemplo.

3 – Mulheres obesas tem mais chances de ter o câncer

VERDADE

Como já foi dito, existem outros fatores que podem determinar o surgimento da doença, entre eles, a obesidade.

Isso porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio, um hormônio que, em dose elevada, pode ocasionar o câncer.

4 – Amamentar protege contra o câncer de mama

amamentação e câncer de mama

VERDADE

Inclusive, nós termos um artigo em nosso site falando especialmente sobre isso. Caso você queira ler, basta clicar aqui.

5 – Câncer de mama é incurável

MITO

Ao descobrir e realizar o tratamento indicado pelo seu médico, as chances de sobrevida são muito grandes. Além disso, atualmente, existem diversas opções de tratamento muito modernas que ajudam a mulher a ter sobrevida.

6 – Câncer de mama afeta apenas mulheres e isso está entre os mitos e verdades câncer de mama

MITO

O câncer de mama, apesar de ser mais incidente em mulheres, também afeta homens, sendo necessário que, quando diagnosticado, o mesmo realize o tratamento indicado pelo seu médico.

7 –  Menstruação precoce e gravidez após os 30 anos podem influenciar no aparecimento da doença

VERDADE

As mulheres que menstruam mais cedo, tem risco maior de desenvolverem câncer de mama pois menstruam mais vezes e assim, ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona. Ao passo que a gravidez após os 30 anos também faz com que esse número aumente.

8 –  Entre mitos e verdades câncer de mama, temos que existe apenas um tipo desta doença

MITO

Existem diversos tipos deste câncer, sendo que alguns ficam restritos somente à mama, enquanto outros, vão para demais tecidos. Além disso, alguns tumores crescem de maneira mais lenta, ao passo que alguns, de maneira mais rápida.

Estes foram os mitos e verdades câncer de mama. E se você deseja saber mais sobre o assunto, baixe o nosso E-book deixando o seu e-mail e tire todas as suas dúvidas a respeito do assunto.

Quer saber mais sobre o assunto? Tire todas suas dúvidas clicando aqui. Deixe seu e-mail e receba um conteúdo exclusivo e que vai te mostrar tudo sobre os mitos e verdades do câncer de mama!

Mastectomia tudo o que você precisa saber

Mastectomia e reconstrução das mamas são tratamentos cirúrgicos para a retirada da mama diagnosticada com câncer, ou quando a mulher apresenta risco de desenvolver a doença. 

Em alguns casos de câncer de mama, é necessário que haja uma cicatrização total, ou realização de alguns exames para a confirmação se foi removida por completo as células malignas.O procedimento pode ser realizado logo após a  mastectomia, ou ser realizado por etapas, como a correção gradual da região. 

A cada ano, existe o diagnóstico de cerca de 28% novos casos entre as mulheres no país. Isso faz com que ele seja um tipo de tumor mais comum entre toda a população feminina no Brasil. Este assunto é bastante delicado e levanta uma série de dúvidas entre as mulheres. A possibilidade de perder uma das mamas leva ao sentimento de insegurança e medo. 

Mastectomia e reconstrução das mamas

Mastectomia 

Cada diagnóstico de câncer possui uma particularidade, assim como, escolhe-se o tratamento também de acordo com cada necessidade de paciente, se será mastectomia e reconstrução da mama em seguida. 

Com isso, escolhe-se o seu procedimento em conjunto com o cirurgião plástico e o mastologista.  Veja abaixo quando existe a indicação da cirurgia:

  • Mastectomia preventiva: é quando a mulher apresenta um risco de desenvolver o câncer de mama;
  • É necessária a retirada da mama para complementar o tratamento quimioterápico e radioterápico; 
  • Para prevenir uma mama, quando a mulher já possui um diagnóstico fechado ;
  • Quando a mulher apresenta a carcinoma in situ, ou quando existe a localização do mesmo,  ou se descobre precocemente podendo evitar a progressão da doença;
  • Quando há o desejo da retirada das mamas, como na mastectomia masculinizada. 

Desta forma, é de extrema importância que a mulher consulte com o mastologista anualmente para a realização das avaliações preventivas. Ou sempre que perceber algo diferente, como: 

  • Presença de caroço; 
  • Vermelhidão;
  • Presença de secreção nos seios.
Mastectomia e reconstrução das mamas

Tipos de cirurgia

A mastectomia e reconstrução das mamas são procedimentos que requerem análise de mastologista e cirurgião plástico. Ou seja, para cada objetivo da retirada de mama existe uma cirurgia diferente. Veja abaixo:

  • Parcial: muito comum, como setorectomia ou quadrantectomia, realiza-se a cirurgia para retirar de um tumor benigno ou nódulo bem como, câncer
  • Simples ou total: é a retirada completa da glândula mamária, além disso podendo ou não, incluir a aréola, mamilo e pele. 
  • Radical: além de retirar a mama, remove-se então todo os gânglios da região axilar.

A mastectomia também tem indicação para homens com câncer  de mama, assim a sua cirurgia é da mesma forma que se realiza em mulheres, embora o homem tenha menos glândulas. 

Da mesma forma que existem alguns casos que se faz a cirurgia por estética, conhecida como mamoplastia, com o intuito de aumentar, reduzir ou até mesmo melhorar a aparência das mamas.

Pós operatório  mastectomia e reconstrução das mamas

É uma cirurgia com cerca de 60 a 90 minutos de duração, sendo utilizada a anestesia geral. Trata-se de uma cirurgia com rápida recuperação, com apenas 1 ou 2 dias de internação, mas vai depender muito do tipo de cirurgia, que pode ser unilateral ou bilateral.

Reconstrução das mamas

Depois da mastectomia , então será necessária a reconstrução das mamas para conseguir recuperar o formato natural dos seios. Em breve, falaremos mais sobre esse assunto!

Câncer de mama poder ser hereditário?

A hereditariedade pode ser uma benção ou uma maldição, e uma coisa é fato: não se pode fugir dela. Seja pelas características físicas como a cor dos olhos, dos cabelos e altura, ou até mesmo aspectos relacionados à saúde. Assim, uma dúvida comum que surge entre as mulheres é se o câncer de mama é hereditário.

Como uma doença com muitas chances de cura, principalmente se descoberta no início, ela acomete milhares de mulheres no Brasil e no mundo, e isso pode ser uma preocupação entre mulheres mais jovens e mais velhas, uma vez que muitas delas tiveram, ou tem, uma pessoa próxima, como uma mãe ou avó que sofreu, ou ainda sofre, com este tipo de câncer.

Assim, com o objetivo de entender mais sobre o assunto, trouxemos informações relevantes, entenda mais a partir de agora.

Veja aqui: câncer de mama é hereditário?

Causas do câncer de mama

Como qualquer outro tipo de câncer, o câncer mama possui fatores externos, relacionados ao estilo de vida e alimentação, por exemplo, mas também fatores hereditários.

A doença ocorre em decorrência de uma alteração genética, contudo não é tão simples determinar precisamente sua natureza.

Nesse sentido, é importante então entender os números. Estima-se que 12% das mulheres do mundo terão, em algum momento de sua vida, câncer de mama. Dentre estas mulheres, 27% terão a doença em razão da hereditariedade.

Deste modo, a mulher que possui casos da doença na família deve sempre estar atenta. Porém, aquelas que não possuem também devem se cuidar, uma vez que existem outros fatores que influenciarão no surgimento da doença, pois 73% dos casos da doença no mundo ocorrerão em detrimento das alterações genéticas que acontecerão ao longo da vida.

câncer de mama

Aspectos da doença que são considerados como hereditários

Existem alguns aspectos da doença que ao ocorrerem revelam a possibilidade de que a doença tenha, majoritariamente, um fator hereditário, são eles:

  • Surgimento e diagnóstico da doença antes dos 50 anos de idade;
  • Ocorrência do câncer em mais de um local no corpo da mulher, por exemplo, neoplasia nas duas mamas;
  • Membros da família que possuem a doença;
  • Diferentes gerações com diagnóstico de câncer.
câncer

Assim, caso a maioria destes aspectos se apresentem, é possível que a paciente busque ajuda médica para verificar se a doença possui uma raiz hereditária.

O benefício de se identificar a possibilidade de se saber se o câncer de mama é hereditário, consiste no fato de que outros membros da família poderão realizar um mapa genético a fim de descobrirem se também possuem genes com estas característica.

Uma vez que essa identificação é realizada, se torna possível tomar algumas medidas para evitar o surgimento deste câncer.

Deste modo, é sempre importante que você, mulher, esteja atenta às alterações do seu corpo e investigue sua árvore genética, sempre com o intuito de preservar a sua vida.

Autoexame das mamas: aprenda a fazer de forma correta

O autoexame das mamas é considerado um dos principais exames na prevenção contra o câncer. Isso porque a mulher, ao examinar o seu corpo, poderá encontrar algumas anormalidades e consultar seu mastologista no menor tempo possível, ato que pode salvar sua vida.

Por ano, milhares de mulheres morrem por causa da doença, e isso se deve à descoberta tardia do tumor. Prova disso são os números, somente no ano de 2018 24,2% do total de casos de câncer eram de câncer de mama, de acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Então, é preciso que você tome consciência de que este exame é primordial para a descoberta do tumor ainda nos primeiros estágios, o que irá garantir uma chance de sobrevida maior. Mas, para que isso aconteça, você deve aprender a fazer o autoexame corretamente. Veja agora como.

Aprenda agora como fazer o autoexame das mamas, um exame que pode salvar a sua vida!

Quando começar a fazer o autoexame

A partir dos 40 anos de idade a mulher deve fazer acompanhamentos periódicos, como a mamografia, no entanto, o ideal é que ela comece desde cedo a conhecer as suas mamas, para que, caso aconteça, consiga identificar o tumor.

Lembrando que, independentemente da faixa etária em que a mulher se encontra, é muito comum o surgimento de nódulos benignos na mama, mas estes devem ser corretamente diagnosticados por um mastologista.

AUTOEXAME DAS MAMAS

Como fazer o autoexame?

Para fazer o autoexame das mamas é bastante simples, e só leva cerca de cinco minutos do seu dia. O ideal, é que você realize este exame periodicamente, após o fluxo menstrual.

Sabendo disto, vamos ao exame:

1 – Em frente a um espelho, observe os seus seios. Formato e cor, se existe algum incômodo ou desconforto ao tocá-los. Qualquer alteração requer atenção. Em geral, mamas avermelhadas ou com algum tipo de secreção são um sinal de que você deve procurar ajuda profissional.

2 – Coloque as mãos na cintura fazendo força, para então identificar se existe alguma alteração.

3 – Após estes dois passos, você deverá colocar um de seus braços atrás da cabeça, e com a outra mão, tocar a mama, identificando se existe a existência de nódulos. Você deve tocar a mama em um movimento circular, com a ponta dos dedos, sendo que eles devem ser de cima para baixo.

Descobri um nódulo no autoexame das mamas, o que fazer?

AUTOEXAME DAS MAMAS

Como já dissemos aqui, em qualquer faixa etária é possível o surgimento de nódulos benignos no seio. Contudo, para a identificação correta, é importante que você procure um mastologista. Assim, você poderá realizar alguns exames para a identificação correta do nódulo, tais como:

  • Ultrassom das mamas;
  • Mamografia;
  • Biópsia.

Todo o cuidado com a sua vida ainda é pouco, por isso, não deixe de visitar regularmente seu médico e realizar todos os exames que ele solicitar, mas sempre lembrando que a primeira identificação de que algo está errado começa com você! Por isso, não deixe de fazer o autoexame!

Climatério aumenta o risco de câncer de mama?

O climatério trata-se do princípio de uma fase que pode ser um tanto quanto difícil para as mulheres: a menopausa, pois é nessa fase que vários sintomas desagradáveis tomam conta do organismo feminino. Mas será que existe realmente uma relação entre climatério e câncer de mama?

Um estudo recente, publicado pela Collaborative Group on hormonal Factors in Breast  Câncer, que inclui nomes renomados, inclusive da universidade de Oxiford, revelou que mulheres no climatério estão tendo câncer de mama.

Por que isso está acontecendo? Esta resposta você vai ter agora, lendo este post. Por isso, convidamos você a ficar até o final e não perder nenhuma das informações.

Climatério e câncer de mama: existem riscos?

Por que mulheres no climatério estão desenvolvendo câncer de mama?

Em primeiro lugar, antes de causar qualquer tipo de preocupação, sem necessidade, é importante destacar que o climatério em si não causa câncer de mama. Mas o que então acontece?

O fato é que, por este ser um período em que a mulher começa a sofrer alterações hormonais drásticas, que incluem irritação, calor excessivo, pele ressecada e falta de lubrificação, entre outros, é natural que a mulher busque por algum tipo de tratamento para amenizar estes sintomas.

Assim, muitos médicos receitam a chamada, e conhecida, reposição hormonal, mas é aí que está o perigo.

De acordo com o estudo acima citado, mulheres entre 50 e 69 que realizam terapia hormonal tem 6,3% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que não fazem este tipo de tratamento.

Além disso, mesmo após a interrupção da terapia, o risco de que a doença apareça, ainda segundo o estudo, permanece por 10 anos.

Reclamações, saúde. triste mulher adulta com cabelos loiros, sentado em uma cadeira perto da janela, falando na testa franzindo a testa. Foto Premium

Então a terapia hormonal está proibida?

Muitas vezes, o desespero para obter o alívio dos sintomas do climatério faz com que a mulher queira a qualquer custo encontrar a solução mais rápida. E isso não quer dizer que ela não possa fazer a terapia hormonal, no entanto, é preciso que ela saiba dos riscos que corre.

Esta é uma opção de tratamento, que embora aumente os ricos do aparecimento de câncer de mama, pode ser a melhor alternativa em alguns casos. Por isso, é importante que a mulher, em conjunto com o seu médico, decida o que é melhor.

Tratamentos alternativos

Triste mulher sentada na cama de manhã. menopausa deprimida. Foto Premium

Caso a mulher não deseje realizar a terapia hormonal, é importante que ela saiba que existem tratamentos alternativos que podem ajudar a aliviar os sintomas.

Deste modo, é possível realizar algumas ações que amenizam os sintomas como, por exemplo:

  • Prática regular de exercícios;
  • Alimentação adequada;
  • Uso de medicamentos fitoterápicos.

Neste contexto, é importante destacar que climatério e câncer de mama só tem relação direta em se tratando de terapia hormonal. Portanto, se você já está neste período, não precisa se preocupar, apenas busque orientação médica adequada, faça os exames periódicos necessários e cuide-se.

Buscar o bem estar em qualquer fase da vida também é algo que vai ajudar a prevenir o câncer, mas certifique-se de que fará isso de maneira consciente.

6 alimentos que ajudam na prevenção do câncer de mama

A alimentação, além de ser uma ação básica para a sobrevivência, também podem ser algo que ajuda a salvar vidas. Assim, existem alimentos prevenção câncer de mama que você pode englobar na sua dieta cotidiana.

São alimentos naturais, de fácil acesso e que tem um poder incrível de auxiliar na manutenção da sua saúde.

Então, se você deseja cuidar de si mesma de maneira simples e eficaz, leia este post até o final.

Veja agora 6 alimentos prevenção câncer de mama!

1 – Frutas vermelhas

Morango, maçã, amoras, enfim existe uma grande variedade de frutas nesta lista! E você sabia que estas frutas ajudam a prevenir o câncer de mama?

Isso mesmo, a ingestão regular destas frutas permite que você tenha mais longevidade.

Estes tipos de frutas possuem fitonutrientes anticancerígenos. Deste modo, eles retardam o crescimento de células pré-malígnas bem como, impedem a formação de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor.

2 – Salmão e outros peixes gordurosos

Uma dieta com peixes é importante para a saúde como um todo, mas principalmente para ajudar a prevenir o câncer.

Isso porque peixes como salmão, atum e sardinha, que são em sua natureza mais gordurosos, tem o poder de proteger a saúde cardiovascular e por consequência, ajudam na prevenção do câncer.

Tal fato acontece pois estes alimentos são ricos em gorduras insaturadas e ômega-3, que reduzem as atividades inflamatórias do corpo que causam o risco de formação de tumores malignos.

alimentos prevenção câncer de mama

3 – Pimenta

Se você gosta de alimentos mais apimentados, então saiba que isso pode ser muito bom para a saúde.

A pimenta está inclusa dentro do quadro de alimentos prevenção câncer de mama. Mas é importante destacar que as melhores pimentas para esta finalidade são as vermelhas.

Isso acontece porque este tipo de pimenta é rico em capsaicina, que atua na destruição de células cancerígenas.

4 – Cereais integrais e sementes como alimentos prevenção câncer de mama

Os cereais integrais e sementes como aveia, quinoa e cevada são ótimos aliados contra o câncer, uma vez que são ricos em fibras que reduzem a absorção de gordura, reduzindo deste modo, as células cancerígenas do sangue.

5 – Uva

Na lista de alimentos que ajudam a prevenir o câncer de mama, entra também a uva.

Nesse caso, a fruta é uma grande parceira contra o câncer uma vez que é rica em flavonoides e reverastrol.

Assim, ao ingerir pequenas porções da fruta de maneira regular, ela impede a produção de células cancerígenas e de novos vasos sanguíneos que podem alimentar o tumor.

alimentos que ajudam na prevenção do câncer de mama

6 – Cenoura também é um dos alimentos prevenção câncer de mama

A cenoura também é um alimento que pode ajudar na prevenção do câncer de mama.

Isso porque o alimento é rico em betacaroteno que impede a formação de radicais livres, que oferecem mais propensão de desenvolvimento de câncer.

Tratamento de câncer pode afetar a fertilidade da mulher ?

Receber o diagnóstico de uma doença como o câncer não é algo fácil. Mas além da insegurança e o medo que batem, surgem ainda algumas dúvidas, entre elas sobre o tratamento de câncer e fertilidade.

Isso porque a maioria dos tratamentos que existem hoje em dia, para a cura da doença, acabam sendo invasivos e causando sintomas desconfortáveis, como a queda de cabelos, sobrancelhas, unhas além de náuseas e outros efeitos colaterais. Mas como, de fato, isso influencia na fertilidade da mulher?

No post de hoje, vamos explicar tudo sobre o assunto e sanar esta dúvida. Portanto, continue a sua leitura para saber mais.

Tratamento de câncer e fertilidade: veja aqui!

Em primeiro lugar, é preciso que você entenda que além do tratamento em si, existem outros fatores que podem interferir na fertilidade feminina. Contudo, quando a questão é sobre se o tratamento vai afetar a fertilidade da mulher, a resposta, infelizmente, pode ser positiva.

TRATAMENTO DE CÂNCER

Como o tratamento pode afetar a fertilidade?

Na descoberta de qualquer tipo de câncer, principalmente o câncer de mama, o oncologista irá definir qual é o melhor tratamento. Nesse caso, é importante lembrar que a prioridade sempre será a cura do câncer.

Assim, entre as intervenções terapêuticas para a doença, existem a cirurgia, a quimioterapia e radioterapia. Elas, por sua vez, podem provocar lesões nos ovários. Contudo, é importante destacar que tudo vai depender do tipo de tumor bem como, o tipo de medicamento, dose e número de sessões.

Além disso, não se trata apenas do tratamento em si, pois a idade conta muito. Deste modo, mulheres mais velhas já possuem uma reserva de óvulos menor. Assim, o risco de infertilidade, nestes casos, é maior.

Lembrando que não é possível afirmar de maneira unânime que a mulher ficará infértil após o tratamento. Porém, é importante que ela esteja ciente disso antes de iniciar suas sessões de quimio, rádio e até mesmo, antes da cirurgia.

TRATAMENTO DE CÂNCER E FERTILIDADE

Mas existe uma boa notícia!

Apesar de tratamento de câncer e fertilidade serem assuntos contrários, onde se supõe que não será possível ter filhos após as intervenções terapêuticas, há uma boa notícia!

Isso porque existe tratamento para preservar a fertilidade da mulher. Assim, existem quatro opções que permitem que ela realize o sonho de ser mãe, mesmo depois do câncer, sendo elas o congelamento de:

  • Óvulos;
  • Embriões;
  • Tecido ovariano.

Além disso, existe a técnica de supressão ovariana, que consiste em tratamento realizado via oral que bloqueará a produção hormonal. No entanto, a eficácia deste tratamento ainda possui controvérsias, uma vez que a quimioterapia atinge as células do ovário. Porém, esta é mais uma opção.

Estas ações, no entanto, devem ser realizadas por um médico especialista sendo que a mulher deve informar o seu desejo de ser mãe antes do início do tratamento, para que seja possível encontrar soluções para o caso.

Então, a mulher que recebe o diagnóstico de câncer, mas que ainda tem o sonho de ter filhos, tem a possibilidade de realiza-lo através destas alternativas.