Importância do aleitamento materno para o sistema imunológico do bebê

O aleitamento materno é de extrema importância para a formação do sistema imunológico do bebê, de tal maneira que deve ser o alimento exclusivo durante os seis primeiros meses de vida.

Isso porque sua composição contém a quantidade de proteínas, gorduras, anticorpos, enzimas, etc. necessários para proteger o bebê e diminuir o risco do desenvolvimento de doenças.

Quer saber mais sobre como o leite materno ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê? Continue a leitura.

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 Importância do aleitamento materno para o sistema imunológico do bebê

Antes mesmo do nascimento os bebês recebem anticorpos da mãe que vão diretamente para a placenta. Após o parto, essa defesa continua presente no sangue do bebê, contribuindo para sua proteção.

Entretanto, o leite materno mantem a segurança do bebê e auxiliar na construção de seu sistema imunológico durante seus primeiros meses de vida. Indica-se que o leite deve ser o alimento exclusivo do bebê durante os primeiros seis meses de vida.

Sua importância se dá por conta de todas as substâncias que o leite fornece ao bebê. Além de conter todos os nutrientes necessários, o leite também transfere os anticorpos da mãe para o bebê,

Assim, se a mãe tem um resfriado, por exemplo, os anticorpos que seu corpo produziu chegarão ao bebê através do leite. Dessa maneira, a imunidade da criança se desenvolve e diminui o risco de contrair outras doenças similares.

A proteção que o leite confere à criança diminui as chances de que ela sofra com infecções nos ouvidos, diarreia, pneumonia, infecções urinárias, vômitos e até mesmo alguns tipos de meningite.

E ainda, algumas moléculas no leite humano diminuem o fornecimento de vitaminas e sais minerais que algumas bactérias que causam doenças no organismo necessitam para sobreviver. Dessa forma, a multiplicação de organismos prejudiciais ao corpo diminui.

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Colostro

O leite materno é importante para o bebê desde a primeira mamada, por isso, indica-se que a criança tenha a primeira mamada uma hora após o parto.

Nas primeiras mamadas, o leite secretado pela mãe se chama colostro, com aparência mais esbranquiçada, ele é rico em proteínas e anticorpos.

Alguns se referem a esse leite como a “primeira vacina” do recém-nascido, tamanha a sua eficácia em proteger os pequenos.

Benefícios na vida adulta

Além de todos os benefícios para o recém-nascido, diversas pesquisas mostram como ingerir leite materno na infância pode apresentar vantagens na vida adulta.

Segundo estudo da Universidade Federal de Pelotas, que acompanhou o crescimento de cerca de 5 mil bebês durante 30 anos, bebês alimentados com o leite humano se saíram melhor em testes de QI na vida adulta, assim, concluindo que o leite materno ajuda no desenvolvimento do cérebro.

Além de influenciar na inteligência, o leite materno também reduz o risco de desenvolver doenças na vida adulta, como por exemplo, a obesidade.

Um estudo australiano comprova que a amamentação também diminui o risco da pessoa desenvolver diabetes ou outras doenças crônicas. Assim, bebês que foram amamentados tinham um risco 50% menor de desenvolver diabetes na vida adulta. 

Em resumo, o leite materno é fundamental para prover a criança maior imunidade e mais qualidade de vida durante sua fase adulta.

Direito a vacinação prioritária contra Covid-19 para lactantes

Durante a pandemia do coronavírus as mulheres lactantes se preocupam com os riscos de transmitir o vírus para a criança durante a amamentação. No entanto, existe o direito à vacina para lactantes como prioridade.

Apesar de estudos comprovarem que não houve casos de transmissão vertical, ou seja, através da amamentação, os riscos de uma possível contaminação ainda existem.

Pensando nisso, o post de hoje esclarece sobre a amamentação durante a pandemia e o direito à vacina para lactantes. Continue a leitura e saiba mais.

È seguro amamentar durante a pandemia?

Sim! Segundo todas as evidências, é seguro continuar a amamentação durante a pandemia do coronavírus. Pois, não há, até então, nenhum caso de transmissão do vírus através da amamentação ou do leite materno.  

Inclusive, recomenda-se a amamentação para fortalecer o sistema imunológico do bebê, uma vez que o leite contém todos os nutrientes e anticorpos necessários durante seus primeiros seis meses para mantê-la saudável.

Somente após esse período, especialistas indicam que o bebê comece a ingerir outros alimentos, como por exemplo, papinhas, sucos, chás e água.

Portanto, a amamentação ajuda a construção do sistema imunológico do recém-nascido. Assim, o protege de doenças e infecções e, inclusive, de uma possível contaminação com o coronavírus.

No entanto, a mãe precisa ter alguns cuidados para proteger a saúde do bebê durante a amamentação. Dessa forma, lembre-se de sempre utilizar máscara, troque por uma nova a cada mamada. Além disso, lave suas mãos antes e depois de tocar no bebê e evite falar durante o momento em que o bebê estiver amamentando.

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Vacina para lactantes: Conheça o seu direito

O projeto que inclui gestantes e lactantes no grupo prioritário de vacinação entrou em vigor no último dia 30. Assim, o intuito da vacinação é proteger as mães e seus filhos.

Além desses grupos, mulheres puérperas, crianças e adolescentes com deficiência permanente e adolescentes privados da liberdade também se tornam parte do grupo prioritário.

No entanto, devido a rapidez com que os laboratórios produziram as vacinas, algumas mães podem ter dúvidas em relação às suas contraindicações. Por isso, iremos esclarecer algumas dúvidas.

Até o momento, especialistas afirmam com base em pesquisas que a vacina não oferece nenhum risco aparente para as lactantes.

A vacinação da mãe ajuda na proteção temporária da criança, já que os anticorpos passam para o bebê através do leite. Entretanto, a imunização não é permanente.

Uma preocupação comum é o fato de algumas vacinas (Pfizer) utilizarem RNA mensageiro, que serve como mecanismo para desenvolver anticorpos contra o vírus do Covid-19.

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No entanto, o periodico Jama Pediatrics publicou um artigo que afirma que os riscos de nanopartículas do RNA mensageiro entrarem no tecido mamário e infectarem através do leite são mínimas e não há motivo para preocupação.

Assim, em resumo indica-se que mulheres que fazem parte do grupo prioritário se vacinem para que possam aproveitar o período de gravidez/amamentação sem preocupações.

Mas lembre-se, mesmo após a vacina o uso de máscaras, álcool gel e o distanciamento social ainda são essenciais para evitar que o seu bebê se contamine. 

Lactantes e Covid – 19: Tudo o que você precisa saber

Durante a pandemia do coronavírus entendemos a importância de se prevenir com o distanciamento social e uso de máscaras entre outros cuidados. No entanto, é natural ter dúvidas a cerca da amamentação durante a pandemia.

Por isso, no artigo de hoje buscamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre amamentação durante a pandemia do COVID-19 e como fazê-lo de maneira segura.

Continue a leitura para entender mais!

Devo amamentar durante a pandemia?

Apesar da preocupação, o Departamento Cientifico de Leite Materno (DCLM) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) afirmam que até então não houve registros da transmissão vertical durante a gestação ou o período de amamentação.

Assim, a devido às evidências, o aleitamento materno durante a pandemia ainda é indicada por especialistas. Isso porque, o leite materno e essencial para o desenvolvimento da criança durante os primeiros seis meses. Desta forma, não há nenhuma razão evidente para interromper a amamentação.

Importância da amamentação durante a pandemia  

O leite materno é responsável por fornecer todos os nutrientes necessários para o recém-nascido, além disso, também fornece seus primeiros anticorpos, o que o protege de muitas infecções e outras doenças. Assim, caso seja exposto, os bioativos do leite materno ajudam na defesa contra a covid-19.

Com isso, é importante iniciar a amamentação o quanto antes, recomenda-se que se inicie uma hora após o parto. Pois, manter o contato pele a pele com o recém-nascido e começar a amamenta-lo nessa fase também reduz a mortalidade neonatal.

Durante os primeiros seis meses o bebê deve-se alimentar exclusivamente com o leite materno. Após esse período indica-se a introdução de outros alimentos em conjunto com a amamentação.

Posso amamentar quando tenho suspeita de COVID-19?

Sim. Mesmo após contrair o vírus a mãe pode continuar amamentando. No entanto, algumas precauções são necessárias.

Assim sendo, é indispensável o uso de máscara durante a mamada, lavar as mãos com água e sabão e utilizar álcool em gel antes e depois de tocar no bebê e constantemente desinfetar as superfícies que você costuma tocar.

Não há necessidade de lavar o seio antes de amamentar, entretanto se você tossir enquanto estiver sem a máscara, recomenda-se que você lave antes da mamada.

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Cuidados para amamentar durante a pandemia

Embora seja importante manter a amamentação durante este período, é necessário algumas manter-se atenta a alguns cuidados.

– Cubra a boca e o nariz com uma máscara. Troque por uma nova a cada mamada, ou quando ela estiver úmida.

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– Lave sempre as mãos antes e depois de tocar no bebê. Utilize sabão e álcool em gel 70%.

– Use sempre roupas limpas quando for amamentar. Caso precise sair de casa, tome banho e coloque outra muda de roupa assim que chegar a casa.

– Não fale enquanto o bebê esta amamentando.

– Não toque nas mãos do bebê, pois ele pode coloca-las na boca.

– Evite lugares públicos ou locais com amamentação. Caso sai de casa siga as recomendações acima.

Para mães que contraíram ou vírus ou estão com suspeita os cuidados são os mesmo.

Conheça alguns reflexos da amamentação na vida adulta

Sabemos dos benefícios da amamentação para a saúde e desenvolvimento do bebê durante seus primeiros anos. No entanto, estudos comprovam que os reflexos da amamentação também se mostram na vida adulta através de benefícios a longo prazo.

As vantagens vão desde diminuir o risco de obesidade a um maior número de QI (quociente de inteligência). Isso porque a amamentação está relacionada ao desenvolvimento biológico e psicossocial do individuo.

Dessa maneira, continue a leitura para entender mais sobre o aleitamento materno e os reflexos da amamentação na vida adulta.

Importância do leite materno

Especialistas recomendam que durante os primeiros seis meses de vida da criança o leite materno deve ser o alimento exclusivo. Isso porque o leite contém todos os nutrientes necessários para manter o bebê saudável.

Rico em anticorpos, o leite é responsável por ajudar na criação do sistema imunológico da criança e reduz o risco de várias doenças, como por exemplo, diarreia, infecções respiratórias, alergias, o risco de diabetes, e obesidade.

Além disso, amamentar também ajuda no desenvolvimento da musculatura da boca da criança, o que auxilia na hora de emitir os primeiros sons.

 E ainda, a amamentação também apresenta vantagens para as mamães, já que reduz o sangramento no pós-parto, reduz o risco de depressão após o nascimento do bebê, e diminui as chances de desenvolver câncer de mama/ovários, entre outras vantagens.

Logo de inicio, o primeiro leite que o bebê toma é mais aquoso, pois, contém maior quantidade de água para saciar a sede da criança. Após isso, a gordura é a responsável por saciar a criança e fazer com que ganhe peso.

O aleitamento materno é importante para criar vinculo entre a mãe e o bebê que se conectam através desse ato. Entretanto, não é só durante a infância que a amamentação apresenta vantagens para a criança, pesquisas recentes relatam os reflexos da amamentação na vida adulta.

Reflexos da amamentação na vida adulta.

Desde 1982 a Universidade Federal de Pelotas estuda sobre os reflexos da amamentação nos indivíduos. Assim, durante todos esses anos pesquisadores acompanharam em média 3,5 mil pessoas para comprovar o efeito que o aleitamento materno teve em suas vidas.

Em resumo, o estudo concluiu que as pessoas que amamentaram por mais tempo alcançaram maior nota em testes de QI em sua vida adulta. Entretanto, não há concordância quanto a real ligação da amamentação com o desenvolvimento cognitivo desses indivíduos.

Assim, esse pode ser resultado do valor nutricional do leite ou do vínculo e estímulo que a criança recebe enquanto interage com a mãe. No entanto, além de maior desenvolvimento cognitivo, essas pessoas apresentaram também maior nível de escolaridade e de renda.

A mesma universidade descobriu que a amamentação também diminui os riscos de desenvolver obesidade na vida adulta. Isso porque o aleitamento materno se associa a um maior índice de massa magra.

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Já um australiano após acompanhar 2,5 bebês por 21 anos chegou à conclusão que manter a amamentação por no mínimo quatro meses ajuda de maneira direta a diminuir a diabetes na fase adulta.

Em resumo, concluímos que os benefícios da amamentação não somente aparecem na primeira infância da criança, como perdura durante toda a vida.

Conheça os direitos garantidos as mães que amamentam no retorno ao trabalho

É certo que o período de amamentação é especial para a mãe e o bebê. No entanto, após um tempo algumas mães precisam voltar ao trabalho e sentem dificuldades para conciliar os dois. Mas você sabia que existem direitos para quem amamenta?

A Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) garante as mães direitos que ajudam na tarefa de trabalhar e amamentar paralelamente. No entanto, na prática nem sempre as empresas cumprem aquilo o que é seu dever.

Dessa forma, continue a leitura e se informe sobre quais são os direitos para quem amamenta e algumas dicas para conciliar amamentação e trabalho.

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Descubra os direitos para quem amamenta

A amamentação é um período em que o corpo da mulher passa por diversas modificações. No entanto, com a modificação no mercado de trabalho muitas precisam sair para trabalhar, pois ajudam ou são completamente responsáveis pela renda familiar.

Há algum tempo atrás conciliar as duas atividades era quase impossível, tendo em vista que não existiam direitos que ajudavam a mulher nessa situação. Assim, esse impasse acarretava no afastamento definitivo da mulher do seu trabalho ou no desmame precoce da criança.

Falta de direitos para quem amamenta

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alimentação da criança deve ser exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida.

Pois, o leite materno é repleto de nutrientes essenciais nessa fase de desenvolvimento da criança, além de ser responsável por ajudar a criar o sistema imunológico e prevenir diversas doenças, como por exemplo, infecções, diarreia, doenças respiratórias, etc.

Para a mãe a amamentação também é vantajosa, já que é ela diminui o sangramento no pós-parto, previne doenças como o câncer de mama, ovário e endométrio, e também a diabetes.

Porém, na maioria dos casos a licença-maternidade é de apenas quatro meses, assim, ao fim dela muitas mães se viam entre as duas opções citadas acima.

Assim, como forma de incentivar o aleitamento materno e possibilitar que as mães vivam esse período com condições dignas, foi aprovada o projeto de lei que prevê direitos para as mulheres gestantes e lactantes.

Foram diversas alterações na Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) até chegar aos direitos de hoje. Mas segundo o Congresso Nacional estas existem a fim de facilitar o convívio da mãe e bebê nessa fase tão importante para o desenvolvimento da criança.

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Direitos para quem amamenta:

Com o objetivo de garantir direitos a mulheres gestantes e lactantes durante esse período, foi estabelecido de acordo na CLT o seguinte:

1 – Direito a estabilidade no trabalho

Esse é um direito garantido para mulheres desde a concepção até o quinto mês após o parto. Assim, a empresa não pode demitir sua funcionária com a dispensa arbitrária ou justa causa durante esse período.

2 –  Licença Maternidade

Toda mulher que avisar por meio de atestado médica sua gravidez tem direito á 120 dias de licença-maternidade. Assim, após o parto a mulher pode ficar quatro meses em casa sem ter nenhum prejuízo no valor total do salário.

Em alguns casos, algumas empresas oferecem um maior período de licença. Dessa forma, servidoras públicas contam com seis meses de despensa do trabalho. Algumas empresas privadas podem adotar o mesmo período.

Além disso, os períodos de repouso (antes e depois do parto) podem ser durar até duas semanas cada um com atestado médico.

3 – Intervalos no horário de trabalho

A mulher tem o direito de pausas de uma hora durante o período de trabalho para amamentar a criança. Esse tempo pode ser duas pausas de meia hora.

São concedidas duas pausas especiais, de meia hora cada, para mulheres que voltaram a trabalhar antes do filho completar seis meses. Assim, é possível manter a amamentação para não prejudicar a saúde da criança.

4 – Local apropriado é um dos direitos para quem amamenta

Segundo a CLT,  as empresas que empregam mais de 30 mulheres com idade superior a 16 anos devem garantir um local apropriado para a permanência da criança durante a jornada de trabalho da mãe.

Essa exigência pode ser cumprida com creches que são ou não mantidas por convênios, sendo públicas ou privadas. É obrigatório que o local em que a criança fique tenha um berçário, sala de amamentação, cozinha dietética e banheiro.

5 – Licença-paterna

Sabemos das dificuldades e sobrecarga envolvida quando se trata da chegada de um recém-nascido. Assim sendo, visando o bem estar e saúde da mulher, o pai do bebê tem direito a licença de cinco dias após o nascimento da criança.

6 – Mãe estudante

Quando se trata da mãe que ainda estuda, a lei garante que a estudante pode adquirir nota a partir de trabalhos realizados em casa para obtenção da mesma. Dessa maneira, permite que a mãe esteja presente durante o período de amamentação exclusiva do bebê.

7 – Mães privadas de liberdade

Para as mulheres presidiárias que deram a luz privadas da liberdade, a lei garante que o recém-nascido permaneça com a mãe até os quatro meses de vida, para que assim, seja amamentado nesse período.

Por que continuar amamentando:

Os direitos das gestantes e mulheres lactantes avançaram consideravelmente com o passar dos anos, no entanto, nem sempre as condições oferecidas são o suficiente para que a mãe continue com a amamentação.

O leite materno durante os primeiros seis meses é de extrema importância para a saúde da criança. Tendo em vista que é responsável por diminuir a letalidade infantil em até 13%.

Além de contribuir para a nutrição da criança, pois o leite é possui todos os nutrientes necessários para mantê-la saudável. Além disso, suas propriedades ajudam na construção do sistema imunológico da criança.

Ajuda a reduzir o risco de doenças respiratórios, diarreia, infecções, diabetes, colesterol alto, hipertensão e diminui a chances de obesidade.

A amamentação também é importante para o desenvolvimento da fala da criança, já que o movimento de sugar contribui para o fortalecimento da musculatura na boca, o que ajuda na hora de emitir os sons.

O leite materno é essencial para a formação da criança, por isso, abaixo damos algumas dicas para você que esta amamentando e precisa voltar ao trabalho.

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Dicas para amamentar na volta ao trabalho:

Após meses de troca intensa entre a mãe o bebê a hora de votar ao trabalho se torna um processo difícil. Mas, separamos algumas dicas que irão te ajudar a manter amamentação para não prejudicar a saúde do bebê.

Amamente sempre que puder – Mesmo após os seis meses a hora da mamada continua sendo um momento de conexão entre a mãe e o bebê. Assim, certifique-se de atender as necessidades dele quando possível, dando a devida importância para esse processo no período em que estiver fora do trabalho.

Esvaziar as mamas – Após a licença-maternidade é difícil para o seu corpo entender que você esta no trabalho e não tem um bebê por perto, assim, ele continuará a produção de leite normalmente.

Então, com o auxilio de bombas ou manualmente esvazie a mama e armazene o leite em uma mamadeira. Lembre-se de guarda-lo na geladeira e oferecer para a criança quando voltar para casa.

Evite oferecer o leite na mamadeira, pois pode confundir o bebê e dificultar a pegada na hora da mamada. Assim, o ideal é que você utilize copo ou colher para oferecer o leite.

Armazene o leite corretamente – É preciso atenção na hora de guardar o leite. Sendo assim, o leite cru (não pasteurizado) pode ser armazenado na geladeira por até 12 horas. Já guardar o leite congelado no freezer ajuda a mantê-lo por mais tempo, por um período de 15 dias.

Para utilizar o leite congelado retire ele do freezer e espere descongelar dentro da geladeira. Em seguida, você deve aquecer em banho-maria, após isso, agite o leite antes de oferecer a criança para que a gordura e o leite se misturem.

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Como retirar o leite materno

  • Tenha um recipiente com a boca larga para ferver e armazenar o leite;
  • Em um lugar tranquilo, com as mãos e antebraços lavados, posicione o recipiente próximo ao seio;
  • Massageie a mama com movimentos circulares da base do seio em direção à aréola;
  • Curve seu tórax sobre o abdômen para facilitar a saída de leite e aumentar o fluxo;
  • Coloque o polegar na aréola acima do mamilo e o dedo indicador abaixo do mamilo, formando a letra “C” com as mãos. Se preciso, sustente o seio com a outra mão.
  • Pressione os dedos suavemente um em direção ao outro, e levemente para dentro. Cuidado para não apertar de mais e se machucar e bloqueando os canais por onde passa o leite;
  • Assim, pressione e solte até o leite começar a sair. No inicio é necessário que o movimento se repita algumas vezes até o fluxo começar;
  • Coloque o leite dentro do recipiente para utilizar mais tarde;
  • Mude a posição dos dedos para que todos os lugares sejam esvaziados;
  • Alterne as mamas a quando o fluxo de leite diminuir.
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Em resumo, se atente aos direitos das mulheres lactantes e garanta que a empresa cumpra todos. Na volta ao trabalho, siga as dicas acima para que seja um processo mais simples.

10 dicas que vão te ajudar no aumento da produção de leite materno

Agosto dourado é a época de relembrar a importância da amamentação para a mãe o bebê. No entanto, apesar de ser um processo natural, algumas mulheres passam por algumas dificuldades quando se trata da produção de leite materno.

Os motivos são diversos, assim, é importante prestar atenção e entender qual o motivo que afeta a sua produção e como resolvê-lo. Dessa forma, o post de hoje busca esclarecer algumas dúvidas que ainda podem existir a cerca do aleitamento materno.

Confira abaixo o que pode estar atrapalhando a sua produção de leite e quais são as dicas essenciais que irão te ajudar. Boa leitura!

Importância da amamentação

A amamentação é de extrema importância para a saúde do recém-nascido e para o desenvolvimento do bebê. Segundo a OMS, o aleitamento materno é responsável por reduzir cerca de 13% a mortalidade de crianças até os 5 anos.

Além disso, reduz o risco de diarreia, diabetes, doenças respiratórias, colesterol alto, hipertensão, risco de obesidade e ainda, melhora a nutrição da criança. E ainda, contribui para a evolução da musculatura da boca da criança, o que auxilia na fala.

Além de criar um vinculo maior entre mãe e filho a amamentação também promove benefícios para as mamães. Assim, combate a hemorragia pós-parto, facilita a perda de peso, diminui o risco de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio, diminui o risco de desenvolver diabetes, etc.

Profissionais recomendam que o leite materno seja a única forma de nutrição do bebê até os seis meses de vida. Assim, durante esse período o leite supre todas as necessidades nutricionais do bebê, dessa maneira, não é preciso fornecer água, suco, chá ou qualquer outra complemento na alimentação.

Após os seis meses, recomenda-se que a criança tome o leite materno, pelo menos, até um ano de vida. No entanto, não há um consenso que limita a idade máxima que a criança deve parar de tomar o leite.

O que muitos não sabem, é que o leite materno possui inúmeras vitaminas, minerais, proteínas, açúcares, lipídios que protegem a criança. Além de ajudar a desenvolver o sistema imunológico de maneira eficaz.

Porém, alguns fatores podem prejudicar a produção do leite materno, confira alguns deles abaixo, e em seguida, confira as dicas para aumentar a sua produção.

Como é produzido o leite materno?

Amamentar o recém-nascido logo após o parto ajuda na produção do leite materno. Isso porque, o estimulo de pegar a mama e sugar com ritmo aciona as células produtoras de leite para produzir o primeiro leite materno, o colostro.

Assim, tente alimenta-lo na primeira hora pós-parto, e, logo após, quando ele tiver interesse.

No primeiro mês o seu corpo irá se ajustar a quantidade de leite que ele deve produzir, assim, quanto mais o bebê mamar, mais leite você irá produzir, esse é o chamado processo de oferta e procura.

 Uma vez que o leite é removido do seu seio, seja através da mamada ou extração com o auxilio da bomba, eles produzem uma maior quantidade de leite.

Por isso, é importante se lembrar de que é comum o bebê mamar bastante – em alguns casos, até á cada 45 minutos. Dessa forma, ajuste a frequência das mamadas de acordo com a necessidade da criança, e não com um horário definido.

O que pode atrapalhar a produção de leite

A ocitocina é o hormônio responsável pela ejeção do leite, no entanto, alguns fatores podem atrapalhar na sua produção e consequentemente afetar o processo de amamentação.

Ansiedade/ estresse

A maternidade pode causar uma série de desconfortos para a mulher, como por exemplo, cobranças, privação do sono, falta de tempo para ela mesma etc. Todos esses fatores podem inibir a produção de ocitocina e prejudicar a amamentação.

O estresse e ansiedade despertados nesse período são comuns, mas precisam receber a devida atenção para não atrapalhar a produção de leite. Assim, peça ajuda do seu companheiro, família, delegue tarefas, e se concentre apenas em cuidar do seu bebê.

A relação entre mãe e bebê é forte, e se você não esta bem isso irá refletir no seu filho. Portanto, faça o possível para aproveitar esse tempo com ele.

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Posição incorreta

Muitas vezes não se considera, mas a posição e a pega na hora da mamada são fatores chave para a produção de leite. A posição correta é importante para a condução do leite do peito até a boca da criança, uma vez que ele abocanha da maneira certa, isso ajuda no esvaziamento da mama.

Assim, é importante garantir o conforto para os dois durante a mamada. Tente quantas vezes for necessário até encontrar a posição correta para você e o bebê.

Certifique-se de encontrar uma posição em que tenha apoio para os pés e braços, e que seus ombros estejam sempre relaxados. Lembre-se, esse momento é de conexão com o seu bebê, portanto deve ser tranquilo e relaxado.  

Ingurgitamento mamário

Ao contrário do que muitos pensam as ingurgitadas não são um bom sinal. Pois, o leite materno contém peptídeos, que são inibidores de feedback de lactação, responsáveis por inibir a produção do leite.

Assim, quando a mama é esvaziada, esse peptídeo é expelido e o estimulo da produção de leite ocorre naturalmente. Dessa forma, é comum que quando o bebê mama mais de um lado, esse lado fique maior, pois, tem mais leite.

No entanto, é importante esvaziar as duas mamas, a prolactina encontrada no alvéolo é também responsável pela produção de leite, mas quando a mama está muito cheia ela não consegue se ligar ao receptor e acaba inibindo a produção.

Dicas para aumentar a produção do leite materno

Descanso

Você não precisa dar conta de todas as suas tarefas em um dia só, e também não precisa fazer tudo sozinha. Lembre-se que para atender os eu bebê da melhor maneira possível você precisa estar descansada. Por isso, tire uma ou duas sonecas ao longo do dia se necessário.

Beba mais liquido

Normalmente, o corpo humano precisa em média de dois litros de água por dia para se manter hidratado. No entanto, na fase da amamentação é comum o seu corpo precisar de até quatro litros por dia. Outros líquidos também podem te ajudar, como sucos, chás, vitaminas, etc.

Alimente-se adequadamente

Refeições balanceadas e nutritivas são essenciais para a produção de leite. Assim, faça em média quatro á seis refeições por dia, que incluam verduras, legumes, frutas, laticínios, carnes. E não fique um período maior do que três horas sem comer.

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Coma alimentos mais calóricos para aumentar a produção de leite

Produzir leite requer muita energia, energia essa que consomem bastante caloria. Assim, coma alimentos calóricos para suprir essa necessidade do seu corpo, como por exemplo: mingaus, pães, cereais, sementes, nozes, castanhas, etc.

Contato pele a pele

A técnica “mamãe canguru” é indicada após o nascimento do bebê e nos meses seguintes. Essa estratégia consiste em segurar o bebê no colo em contato direto com a sua pele por alguns minutos por dia.

Fatores como, o cheiro da mãe, contato com o corpo, etc, estimulam o bebê a procurar mais pela mama e o corpo da mulher a produzir leite. Caso algo te impossibilite de realizar essa técnica ela pode ser feita pelo seu parceiro ou algum familiar próximo.

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Amamentar o bebê mesmo com pouco leite

Ainda que seu corpo produza pouco leite, o movimento da boca do bebê no bico do peito estimula a produção. Retirar o leite com o auxilio da bombinha pode ajudar, mas não produz o mesmo efeito, e em longo prazo pode diminuir a produção de leite.

Usar sutiã de amamentação ajuda a aumentar a produção de leite

Usar um sutiã adequado para essa fase é importante, pois assim, irá facilitar quando você for alimentar, possibilitando que você o faça em qualquer lugar.

Além disso, o sutiã certo é importante para não apertar o seio e dificultar o enchimento da mama.

Amamentar em posições diferentes

Ficar em uma única posição pode ser cansativo e causar desconforto. Portanto, procure sempre a melhor posição para você e o bebê na mesma mamada.

 Assim, o bebê irá fazer a pega de maneiras diferentes e estimular outras áreas do seio, aumentando a produção de leite.

Suspenda o uso da chupeta e/ou mamadeira

Os bicos de plástico podem prejudicar a forma como o bebê suga o bico do peito para conseguir o leite.

 O ideal é que o bebê não faça o uso de chupetas ou mamadeiras para ajudar no desenvolvimento da musculatura da boca. No entanto, se essa for sua escolha, evite o uso desses utensílios durante as primeiras oito semanas após o nascimento.

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Remédio para aumentar o leite materno

Essa dica é para casos específicos, como por exemplo, nascimentos pré-maturos, afastamento da mãe do bebê, etc. Pode-se utilizar medicamentos galactogosos para auxiliar na produção do leite materno.

No entanto, esses remédios precisam ser prescritos por um profissional.

Em resumo, são muitos os fatores que podem prejudicar a produção de leite, no entanto, siga as dicas acima para te ajudar. Mas, caso a dificuldade persista, procure um profissional.

Descubra se a prótese mamária pode interferir na amamentação

Em se tratando de prótese mamária e amamentação, muitas dúvidas podem surgir. Mas, afinal de contas, mulheres que têm silicone podem amamentar normalmente?

Esta é uma grande dúvida que paira, principalmente, por mulheres que têm o desejo de ser mãe.

No post de hoje, iremos esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto. Por isso, acompanhe este texto até o final.

Prótese mamária e amamentação – a primeira interfere na segunda ?

Quando uma mulher fica grávida, surgem várias dúvidas. E, depois de decidir sobre as questões do parto, é natural que a amamentação seja o assunto em pauta.

Normalmente, a grande maioria das mulheres encontram dificuldades para amamentar. Pois, ao contrário do que se imagina, não basta apenas colocar o bebê no seio e esperar que ele faça tudo corretamente.

E, entre esse turbilhão de dúvidas e emoções, mulheres que possuem próteses de silicone podem se sentir inseguras para amamentar.

Contudo, não é preciso temer, pois a prótese mamária não interfere diretamente na amamentação.

Isso porque o implante de silicone não reduz drasticamente a quantidade de glândulas mamárias, que são as responsáveis pela produção do leite materno. Porém, existem algumas questões que precisam ser observadas.

Principais cuidados para mulheres que desejam ter filhos e querem colocar silicone

Por ser um procedimento invasivo, antes de colocar próteses mamárias, é importante que a mulher tenha um diálogo sincero com o seu cirurgião.

Isso porque o procedimento, apesar de não reduzir drasticamente a quantidade de glândulas mamárias, ainda assim envolve procedimentos que provocam alterações na auréola e ductos mamários.

Com isso, mulheres que possuem silicone, ao terem um bebê, pode encontrar dificuldades para amamentar.

E para que isso não se torne um trauma na vida da mulher, é preciso entender como tudo funciona.

Existem algumas técnicas no implante de próteses mamárias que podem interferir menos no processo de amamentação.

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Mamoplastia redutora e amamentação

Se por um lado o implante de próteses mamárias não interfere diretamente nas glândulas mamárias, não se pode dizer o mesmo da mamoplastia redutora.

Isso porque o procedimento consiste na redução das mamas em si, e isso sim será capaz de reduzir as glândulas mamárias.

Assim, mulheres que fazem a cirurgia de redução de seios têm menos chances de terem sucesso na amamentação.

Por isso, é tão importante que a mulher esclareça todas as suas dúvidas antes de realizar qualquer procedimento.

Considerações finais sobre prótese mamária e amamentação

O assunto prótese mamária e amamentação pode trazer muitas dúvidas, e, como vimos aqui, o melhor é sempre conversar com o seu médico antes de qualquer procedimento.

O aleitamento materno é muito importante nos primeiros anos de vida do bebê, e também reduz as chances do aparecimento do câncer de mama. Por isso, encontrar caminhos que facilitem o processo da amamentação é algo bom tanto para a mãe, quanto para o bebê.

Conheça os benefícios da amamentação para você mamãe

Sabemos da importância do aleitamento materno para a saúde do bebê. Ele ajuda a prevenir diversas doenças além de aumentar a conexão entre o recém-nascido e sua mãe. No entanto, os benefícios da amamentação não são só para as crianças.

Para a mãe, além de ser uma experiência única, a amamentação oferece várias vantagens. Como por exemplo, prevenir contra o câncer de mama/ovários, contra a depressão pós-parto, e ainda recebe durante a mamada o “hormônio do carinho”.

Se você quer saber mais sobre os benefícios da amamentação para as mamães, continue a leitura e se surpreenda!

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Benefícios da amamentação

1 – Criar vinculo com o bebê

Na hora da mamada é importante manter contato com o seu bebê. Assim, conversar, observar, estar presente irá fortalecer o seu vinculo com seu filho. Saiba aproveitar esse momento único, que é enriquecedor para ambas as parte, deste modo evite se distrair com celulares, tablet, ou televisão.

2 – Liberar ocitocina é um beneficio da amamentação

O esse hormônio é conhecido como ocitocina. É ele o responsável pela contração do útero, quando se está amamentando ele é liberado com mais frequência. Dessa forma, o útero reduz de tamanho, libera a placenta e diminui o sangramento pós-parto, e por sua vez, diminui as chances de anemia.

3 – Perder peso é um beneficio da amamentação

Apesar da amamentação despertar a fome das mães, esse processo também é responsável pela perda de peso. É comum ganhar peso extra durante a gravidez e o período de amamentação é importante para você voltar ao peso para o seu corpo.

Isso porque, quando o bebê ainda se alimenta exclusivamente com a amamentação, as calorias que ingere vêm do leite materno, assim, a mãe pode perder até 800 calorias por dia. Além disso, esse processo reduz o risco de diabetes e controla os índices de açúcar no sangue.

4 – Produz o “hormônio do carinho”

O “hormônio do carinho” mais conhecido como prolactina é produzido durante a mamada e é responsável por causa uma sensação pacifica na mãe. Assim, ele ajuda na hora de se concentrar no momento de amamentar o seu filho.

5 – Amamentação ajuda na taxa de natalidade

Isso porque o aleitamento materno atrasa o período menstrual da mãe, o que deve ajudar a prolongar o tempo entre uma nova gestação. Assim sendo, a amamentação exclusiva pode servir como uma forma natural de contracepção.

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6 – Evita doenças

Além de todas as vantagens citadas acima, os benefícios da amamentação para a mãe também incluem a prevenção de doenças, como por exemplo, doenças cardiovasculares, osteoporose, infarto, etc.

7 – Leite materno é mais acessível

Essa é uma vantagem diretamente ligada ao bolso, pois, por se produzir no corpo da mãe, o leite materno se torna muito mais acessível do que as fórmulas encontradas nos supermercados. Além disso, apenas o leite materno oferece o valor nutritivo necessário para o recém-nascido.

8 – Mais praticidade

Produzir o alimento do seu filho te permite andar pelos lugares sem a necessidade de carregar diversos equipamento para a amamentação. Além de ajudar com o meio ambiente, pois você não precisará descartar mamadeiras ou fórmulas por ai.

5 mitos que te contam sobre amamentação

As vantagens são muitas, para o bebê e também para a mãe, entretanto, muitos mitos sobre amamentação são perpetuados durante as gerações.

Entre as vantagens para a criança estão proteger o bebê de infecções de ouvido, diarreia, pneumonia e diversas outras doenças. Além de proteger a mãe dos riscos de diabete, câncer de mama, depressão pós – parto, doenças cardíacas e etc.

Dessa forma, o post de hoje serve para esclarecer os mitos sobre a amamentação que tomam conta do imaginário de muitas mulheres, assim, você poderá amamentar o seu filho sem medo nenhum.

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Mitos sobre amamentação

1 – Amamentar é fácil

É verdade que os bebes já nascem com o reflexo de procurar pelo seio da mãe, no entanto, o processo até de fato amamentar é difícil. Muitas vezes as mães precisam de ajuda para encontrar a melhor posição para amamentar o bebê, além de levar tempo para se acostumar com a prática.

A amamentação é um processo que demanda tempo da mãe, por isso, é importante que ela tenha um espaço exclusivo para conseguir fazê-lo.

2 – É preciso separar o recém-nascido da mãe para ela descansar

Mito. Muitos profissionais da saúde destacam a eficiência da prática de “pele na pele” ou “mãe canguru”, que consiste em deixar o bebê em contato direto com a pele da mãe, para criar conexão e ser mais fácil para ele encontrar o peito.

Fazer isso por cerca de uma hora após o nascimento, e com certa frequência pelos próximos meses ajudará a introduzir a amamentação. Mas, essa técnica não é exclusiva da mãe, uma vez que o parceiro ou outro membro da família também pode realiza-la.

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3  – É comum não produzir leite o suficiente

Em maioria, as mães conseguem produzir uma quantidade de leite suficiente para saciar seus bebês. No entanto, a produção de leite depende do quanto o bebê esta conectado com a mãe, por isso, a importância da técnica “mãe canguru”.

Além disso, a frequência das mamadas e o quanto de leite o bebê consegue retirar dos seios em cada uma delas também influencia na produção do leite.

4 – É normal aparecer rachaduras e que os seios fiquem doloridos

Quando estão aprendendo a amamentar é comum que as mães sintam desconforto. Mas com a prática e o posicionamento certo do bebê durante a mamada é possível evitar que os mamilos fiquem doloridos.

No entanto, se as rachaduras e a dor persistirem, vale considerar se consultar com um profissional capacitado para auxiliar a superar o problema e deixar o processo de amamentação confortável para você.

5 – Lavar os mamilos antes de amamentar é um dos mitos sobre amamentação

Não é necessário lavar os mamilos antes de amamentar. Pois, quando os bebês nascem eles já estão familiarizados com o cheiro e sons da mãe. As substâncias que os mamilos produzem contêm “bactérias boas” que contribuem para a formação do sistema imunológico.

Em resumo, a amamentação deve ser um processo natural para a mãe e o bebê. É importante respeitar o tempo do recém-nascido e sempre encontrar a melhor posição para os dois.

A importância do aleitamento materno para a saúde do bebê

Muito se fala sobre a importância do aleitamento materno para a saúde do bebê. No entanto, ainda há dúvidas sobre quais são os reais benefícios da amamentação.

As vantagens são muitas e perduram durante a vida adulta. Entre elas estão a prevenção de doenças e até mesmo o desenvolvimento maior do QI (quociente de inteligência).

Leia o artigo e descubra mais sobre os benefícios do aleitamento para a saúde do seu bebê.

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Importância do aleitamento materno para a saúde do bebê

O leite materno é essencial para a formação do bebê recém-nascido, de tal maneira é o único alimento da criança nos primeiros seis meses de vida.

A partir de então é permite-se a introdução de alimentos complementares a amamentação até os dois anos de idade. No entanto não há contraindicações do aleitamento materno após os dois primeiros anos.

Assim, o aleitamento materno contribui para a saúde do bebê, pois supre as necessidades nutricionais, imunológicas e também psicológicas.

Os benefícios aparecem a curto, médio e longo prazo, além de contribuir para o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido. O aleitamento materno previne doenças da fase adulta, como por exemplo, obesidade, diabetes, hipertensão, etc.

Entre os ganhos em longo prazo, está a maior inteligência na vida adulta. De acordo com pesquisa da Universidade de Pelotas, a criança amamentada pelo menos pelo primeiro ano de vida terá o QI mais elevado aos 30 anos.

E ainda, a pesquisa do Children’s National Health System, mostra que o leite materno contribui melhor para a formação do cérebro dos recém-nascidos comparado a fórmulas.

 E ainda, estudos da mesma instituição mostram que bebês prematuros têm maior desenvolvimento neurológico com o aleitamento materno.

Além de todos os benefícios para a saúde da mãe e do bebê, o aleitamento materno também é a forma de amamentação mais sustentável. Pois não gera desperdiço e nem gera poluição com embalagens de plástico.

Mais benefícios do aleitamento materno

Desenvolvimento do sistema imunológico do bebê – Como vimos acima, o leite materno ajuda a desenvolver o sistema imunológico do bebê. Isso porque contém células anti-infecciosas que são capazes de proteger o bebê contra infecções, e evitar diarreias.

Amamentação ajuda no desenvolvimento da fala do bebê – A maneira como a criança posiciona a boca nos mamilos é responsável por estimular pontos específicos que são ligados à produção dos fonemas. Ou seja, os sons que produzimos na hora de falar.

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Amamentação estimula o desenvolvimento adequado da musculatura oral – Dessa maneira, a amamentação também ajuda na respiração, deglutição, e mastigação.

Assim, sem problemas com a respiração a criança consegue ter um sono de qualidade, o que contribui diretamente para a concentração e memória.

Amamentar diminui o risco de desenvolver de alergias – Crianças que mamam diretamente do peito da mãe tem menos chances de terem asma. Além disso, apresentam menores chances de serem alérgicas, uma vez que as proteínas do leite estão associadas á rinite, sinusite, amigdalite, etc. Além de todos os benefícios do aleitamento para a saúde do bebê, o ato de amamentar é um momento único entre a mãe e a criança, e responsável por criar uma conexão entre os dois