O que é mastologia oncológica: Conceito e atuação

O oncologista é o médico responsável pelo tratamento do câncer. Por sua vez, a mastologia oncológica é a especialidade encarregada de diagnosticar e tratar o câncer de mama.

O câncer de mama é a doença mais incidente nas mulheres em todo o mundo. Sendo assim, surge a necessidade de propagar as informações para que todas saibam o que fazer no caso de um diagnostico.

Desta forma, o artigo abaixo é explica mais sobre a mastologia oncológica e a sua importância para o tratamento do câncer de mama.

O que é mastologia?

O mastologista é o médico especialista em tratar as doenças da mama. Sejam estas benignas ou malignas. Assim, sua especialidade engloba desde o estudo e prevenção, até o diagnostico, tratamento e realização de cirurgias.

A mastologia é um produto do desenvolvimento tecnológico que presenciamos durante anos. È assim, responsável por aumentar o conhecimento, e trazer mais lucidez em relação às patologias mamárias. Dessa forma, auxiliando a descoberta de novos exames e formas de tratamento.

È responsável por tratar doenças que podem acometer a mama, como por exemplo, mastites, nódulos, assimetrias, ginecomastias etc.

Entretanto, a principal doença que os mastologistas tratam é o câncer de mama. Este por sua vez é a mais comum entre as mulheres. Além de afetar a integridade física e colocar em risco a vida da paciente. Assim, a doença afeta o psicológico das mulheres.

È comum que uma paciente com câncer de mama precise recorrer a cirurgias invasivas para sua recuperação, como a remoção dos seios. Assim, sua autoestima e qualidade de vida sofrem mudanças consideráveis.

No entanto, a mulher não deve procurar por um mastologista somente quando estiver com câncer de mama diagnosticado. Afinal, o médico é importante para a prevenção da doença e para que não chegue a um nível avançado.

As consultas com o profissional devem ser feitas ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Ainda que a mulher não apresente nenhum sintoma. Exceto em casos de mulheres com histórico de câncer de mama na família. Em casos como estes o profissional irá designar a frequência das visitas.

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O que é oncologia?

A oncologia, é a especialidade médica responsável que lida com o câncer. Sua área de conhecimento abrange desde os estudos sobre o assunto até o tratamento dos tumores.

É também quem estuda mais afundo como ocorre o desenvolvimento dos tumores e das metástases no organismo. A partir de uma detalhada analise de cada caso. É quem determina o tratamento mais adequado de acordo com as individualidades do paciente.

Esse profissional é um entre vários especialistas fundamentais para o tratamento do câncer. Sendo assim, é necessária uma equipe multidisciplinar, que pode incluir radiologista, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e etc. Afinal, uma equipe que pode contemplar todas as necessidades do paciente.

Entre todas as suas funções, a principal é manter o controle da doença. Desta forma, procura tratamentos que impeçam a evolução da doença. Além de cuidar do paciente possibilitando através de soluções clínicas os sintomas.

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O que é mastologia oncológica?

 A mastologia é a especialidade responsável pela saúde das mamas, e a oncologia a especialidade responsável por tratar o câncer. Sendo assim, a mastologia oncológica é a unificação do conhecimento desses profissionais para tratar uma paciente com câncer de mama.

Para entender melhor o seu conceito e a atuação dos especialistas, abaixo é explica como ele age em cada fase. Sendo estas a prevenção, diagnostico, tratamento e o acompanhamento da paciente pós-tratamento.

Prevenção

A prevenção primária é possível através do controle de fatores de risco que já se conhece e execução de práticas e comportamentos diários. Estes feitos com disciplina são por si só protetores.

Algumas mulheres carregam fatores hereditários, ou relacionados ao ciclo reprodutivo. Estes em sua maioria são impossíveis alterar. Mas, há algumas coisas que a mulher pode mudar, e que são determinantes para prevenir o câncer de mama.

Assim, excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo exagerado de álcool e cigarros, são fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a doença.

Desta maneira, ao substituir maus hábitos por bons, é possível diminuir esse risco. Tendo em vista, é fundamental uma alimentação mais balanceada, manter uma rotina de atividades físicas e um índice de gordura corporal adequado ao seu biótipo.

Além de contribuir para diminuir as chances de formar o câncer, estas medidas são capazes de melhorar a qualidade de vida. Pois, manter hábitos saudáveis trazem diversos benefícios para o corpo e a mente.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Aliás, o site do INCA contém documentos científicos que comprovam a relação de alimentos e atividades físicas com a prevenção. Além de dicas de como começar a adotar hábitos mais saudáveis.

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Diagnóstico do câncer e acompanhamento com mastologia oncológica

A mamografia permite identificar o câncer de mama em estagio inicial, por esta razão é o mais conhecido. Assim, o câncer detectado em estagio inicial tem maiores chances de cura, chegando até a 95%. Além disso, realizar o tratamento neste estágio é menos agressivo para a mulher.

O exame deve ser feito ao menos uma vez ao ano por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos. Segundo especialistas, em casos de mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente familiares de 1°grau, o profissional irá determinar a frequência do exame.

Outro exame comum é o ultrassom de mama, que também identifica irregularidades na região mamária. Esse exame tem melhores resultados em mulheres que possuem mamas radiologicamente densas, ou seja, em mamas que há um maior volume de tecido, que dificultam a visualização.

A situação é recorrente, principalmente, em pacientes com menos de 35 anos. Nestes casos, o médico também pode investir no uso da ultrassonografia para detectar a existência de algum nódulo.

 Sendo assim, é comum também utilizar o exame quando a mamografia apresenta alteração. Em casos como esse, a ultrassonografia serve como um complemento, para auxiliar na decisão de fazer ou não a biopsia.

A biopsia traz o diagnostico definitivo. Deste modo, o exame consiste em retirar um pequeno fragmento do nódulo suspeito para analisar em laboratório.

Confirmada a presença de células cancerígenas, é hora de começar a pensar no tratamento. Assim, o especialista irá analisar as individualidades do caso da paciente e determinar o melhor caminho a seguir.

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Tratamento com mastologia oncológica

Após o diagnostico, o médico irá analisar em qual estágio a doença se encontra, para que assim, discuta as opções de tratamento. Neste momento, são considerados os benefícios e malefícios que cada um apresenta. Pois, existem várias formas de tratamento, por exemplo:

Tratamento local – este tipo de terapia trata somente a área acometida pelo tumor, sem prejudicar o restante do corpo. Os tipos mais comuns para o câncer de mama são:

– Cirurgia;

-Radioterapia.

sistêmico – Este engloba o uso de medicamentos que são introduzidos por via oral ou intravenosa. Assim, com a medicamento na corrente sanguínea, as células cancerígenas são diretamente afetadas. Existem algumas opções dessa técnica, sendo elas:

– Quimioterapia;

– Hormonoterapia;

– Terapia Alvo;

– Imunoterapia.

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Cada tipo de câncer carece de um esquema de intervenção diferente, que é, por sua vez, definido pelo especialista. Algumas situações que precisam de tratamento diferenciado são:

– Câncer de mama inflamatório.

– Durante a gravidez.

– Por estagio.

– Triplo-negativo.

Como dito anteriormente, há a união do conhecimento em mastologia e oncologia. E uma equipe multidisciplinar poderá ser formada. Nesta pode incluir, nutricionista, fisioterapeuta, cirurgião plástico etc.

Métodos alternativos ou complementares também podem ser considerados. Esses podem incluir vitaminas, ervas, e até mesmo dietas especiais. Sendo assim, os tratamentos complementares se desenvolvem juntamente com o atendimento médico.

Por sua vez, os tratamentos alternativos são para aquelas pessoas que optam por não seguir um tratamento médico. Embora muitos desses métodos, de fato fazem com que a pessoa se sinta melhor, apenas alguns tem sua eficácia comprovada cientificamente.

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Após o tratamento do câncer de mama

Após o término do tratamento oncológico pode ocorrer efeitos colaterais tardios. Estes podem levar meses ou até anos após a quimioterapia ou radioterapia para aparecer. Por isso a importância de manter uma rotina de consulta médica.

Os efeitos que a quimioterapia causa no corpo são semelhantes ao de algumas drogas em especifico. Sendo assim, existem diferentes classes de mecanismo de ação dos quimioterápicos e cada um causa um efeito diferente.

As antraciclinas, por exemplo, aumentam as chances de desenvolver problema cardíaco. Por outro lado, a bleomicina aumenta as chances de alterações pulmonares.

Todavia, a radioterapia consiste em direcionar pequenas doses de radiação no tumor, entretanto, acabam atingindo partes do tecido. Por isto, os efeitos colaterais tardios são motivo de preocupação entre os especialistas.

Mulheres jovens que realizam radioterapia na região torácica, por exemplo. Essas apresentam maior risco em desenvolver cardiopatia ou infarto. Isso porque as artérias coronárias do coração inflamam após o contato com a radiação.

Além dos riscos que os tratamentos podem causar futuramente. É importante manter os exames de rotina, como a mamografia por exemplo, afim de prevenir contra a reincidência do câncer de mama.

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O que acontece se uma pessoa com diagnóstico positivo de câncer de mama não se tratar?

O câncer de mama, ou neoplastia consiste na aparição de células cancerígenas na mama. A doença é mais recorrente em mulheres. Mas, há quem escolha enfrentar o câncer de mama sem tratamento.

De acordo com dados divulgados pelo Instituo Nacional do Câncer (INCA), o tumor mamário é o segundo tumor mais comum entre mulheres, e o primeiro em letalidade.

No entanto, apesar dos números alarmantes, a maioria dos nódulos na mama são benignos. Porém, é importante o diagnostico na fase inicial e que o câncer de mama não fique sem o tratamento de profissional.

cancêr de mama sem tratamento

O que acontece com o câncer de mama sem tratamento?

Após o diagnóstico, o especialista deverá, através de exames como a mamografia, por exemplo, identificar em que estágio o câncer está. Pois assim, poderá indicar o tratamento mais eficaz.

O câncer de mama em estágio inicial tem cerca de 95% de chance de cura. Dessa forma, é importante que o tratamento tenha inicio o quanto antes. Pois, nesse caso, o tempo é um fator determinante para a recuperação.

Assim, o câncer de mama é classificado de 0 a 4. Sendo 0 o indicativo de um câncer não invasivo e 4 um caso metastático da doença. Ainda, é considerado fatores como a presença de marcadores tumorais e a velocidade da proliferação do câncer.

Por fim, uma paciente que tenha identificado o câncer de mama, mas, não realiza o tratamento, aumenta as chances de que a doença evolua e se espalhe com mais velocidade, até chegar ao estágio mais avançado: o metastático.

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O que é o câncer de mama metastático?

Nesse estágio, o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como pulmão, ossos, fígado e cérebro. No entanto, ainda que encontradas células cancerígenas em outras partes do corpo, como os ossos, por exemplo, a patologia não é reconhecida como câncer ósseo.

Aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama, ainda que detectados no inicio, evoluem para o estágio metastático.

Normalmente, a doença apresenta alguns sinais e sintomas. Estes podem variar de acordo com o grau de metástase no corpo. Alguns dos sintomas são, por exemplo:

– Dores e fraturas nos ossos;

– Alterações no fígado. Causam inchaço abdominal, fadiga, perda de peso e pele amarelada;

– Alterações no cérebro. Causam dores de cabeça, convulsões e problemas de memória.

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Quais as formas de tratamento?

Os profissionais indicam o tratamento assim a partir do momento do diagnóstico. Todavia, existem várias formas de tratamento. Nessa fase é importante pesar os benefícios e fazer uma escolha baseada nas individualidades de cada paciente.

O tratamento local dedica-se a área em que o tumor está alocado. Desta forma, não afeta outras áreas do corpo. Os tipos de tratamento local para o câncer de mama incluem cirurgia e radioterapia.

Por outro lado, existem os tratamentos sistêmicos. Por sua vez, estes consistem no uso de medicamentos administrados por via oral ou via. Os tratamentos incluem por exemplo, quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia  e imunoterapia.

Vale salientar que mulheres devem realizar o exame de mamografia anual a partir dos 40 anos. Exceto, mulheres com histórico de câncer de mama/ovário na família, estas devem fazer o exame antes de atingir esta idade.

O câncer de mama pode doer?

Existem muitas dúvidas em relação ao câncer de mama e seus sintomas. Sobretudo a mais comum é: o câncer de mama pode doer?

Apesar de ser um possível motivo para causar dores, o câncer de mama não é a única origem de incômodos nos seios.

Para entender melhor sobre o assunto, neste artigo, vamos esclarecer se o câncer de mama dói bem como, quais são as outras causas de dores mamárias.

O câncer de mama dói?

Em geral, o câncer de mama pode causar dores quando já está em estágio avançado. Sendo assim, é primordial ressaltar a importância dos exames periódicos, pois, a identificação imediata da doença é determinante para obter maior chance de sucesso durante o tratamento.

Por lei, a mamografia anual no Brasil deve ser feita em mulheres a partir dos 40 anos. Salvo mulheres com histórico familiar de câncer de mama/ovários devem passar com um especialista antes de atingir essa idade.

Os sinais e sintomas do câncer de mama podem variar. Assim, é importante estar atenta a qualquer alteração na mama.

câncer de mama dói

Sintomas comuns do câncer de mama

Afinal o câncer de mama pode doer?

O sintoma mais comum na maioria dos casos de câncer de mama é o surgimento de um nódulo. Entretanto, há algumas diferenças entre os nódulos benignos e malignos que são identificadas com do toque.

Caso encontre uma massa sólida com bordas irregulares, e indolor, é provável a presença um tumor maligno. Mas, os nódulos cancerosos também podem ser dolorosos.

Pois, para não retardar o diagnostico, é importante que ao perceber qualquer massa nova, nódulo ou alteração na mama, marque uma consulta para ser examinada por um médico.

O câncer de mama também pode causar outros sintomas com por exemplo:

– Inchaço na pele (edema);

– Nódulo endurecido;

– Secreções sanguinolentas ou serosas pelos mamilos;

– Espessamento ou retração do mamilo;

– Vermelhidão na pele (Eritema)

– Linfonodos aumentados;

– Inversão do mamilo;

– Dores na mama ou mamilo;

– Irritação ou inchaço em uma parte da mama;

– Inchaço em toda a mama.

Outras origens de dores na mama

Dores na mama são comuns na maioria das mulheres e nem sempre são causadas por uma doença mais grave. Assim, são denominadas como dores cíclicas e não cíclicas.

Aproximadamente 60% das dores de mama em mulheres são dores cíclicas. Estas são associadas às alterações hormonais, por sua vez, provocadas pelo ciclo menstrual.

Costumam ser dores leves nas duas mamas que acometem as mulheres durante o período fértil. Em geral, ocorrem na segunda metade do ciclo, a dor pode aumentar alguns dias antes da menstruação e por fim, somem quando a mulher menstrua.

Quando a dor tem maior intensidade, chamada de mastalgia cíclica.

Outra causa da dor cíclica é a doença fibrocística da mama. Uma vez que, esta consiste na formação de nódulos císticos benignos que podem aparecer durante a vida da mulher.

As dores não cíclicas por sua vez, é a causa de cerca de 40% de dores no seio. Assim sendo, não tem nenhuma ligação com o ciclo menstrual e podem ser constantes ou pontuais.

Um dos motivos da dor por uma mastite, que é quando há inflamações na mama durante a amamentação. Entretanto, também pode ocorrer com mulheres que não estão amamentando.

Acontece também pela ectasia ductal, quando ocorre dilatamento e obstrução dos ductos mamários, afinal, provocando inflamações, que ocasionam um quadro parecido com o da mastite.

Confira ainda em nosso site: O que um mastologista pode fazer por você?

Mastologista: você sabe o que é e quando procurar um?

Muito se ouve sobre a importância do ginecologista para uma mulher. Mas, poucos sabem que o mastologista é tão importante quanto para manter a saúde em dia. Sendo assim, entenda mais sobre essa especialidade abaixo e saiba quando procurar por um mastologista.

Mastologista é o especialista responsável pela saúde das mamas. Desta forma, é o responsável por prevenir, diagnosticar e tratar doenças relacionadas às glândulas mamárias. Assim, o profissional é reconhecido por tratar doenças como o câncer de mama.

Embora a mais conhecida, o câncer de mama não é a única patologia tratada por esse especialista. Pois, as mamas podem apresentar diversas alterações que necessitam da avaliação de um profissional. Contudo, abaixo explicamos mais sobre a mastologia e quando procurar por um mastologista.

O que é mastologia?

A Sociedade Brasileira de Mastologia ( SBM), define que o mastologista é o profissional que “Previne, diagnostica e trata doenças da mama”. Entretanto, poucos sabem que a mastologia não é uma área dedicada exclusivamente a tratar pacientes mulheres.

A mastologia masculina se dedica ao estudo de fibroadenomas, nódulos que se formam na mama. Bem como, é comum tratar de assimetria em seios masculinos, assim como da ginecomastia, condição que causa o aumento anormal no volume de um dos seios.

As mesmas condições podem surgir nas mulheres. Mas, existem outros casos em que é necessário o acompanhamento de um mastologista, por exemplo, mulheres que estão em período de amamentação, em tratamento de mastites, lactantes, calcificação mamária e etc.

Para diagnosticar alguma enfermidade, o mastologista tem o auxilio de alguns exames. Assim, se necessário, o profissional pode solicitar a mamografia, ressonância magnética ou ultrassom das mamas, além de avaliações hormonais. Em casos de alteração, existe a possibilidade de uma biopsia.

quando procurar um mastologista

Quando procurar um mastologista?

As mulheres devem consultar um mastologista ao menos uma vez ao ano a partir dos 35 anos. Porém, em alguns casos, o acompanhamento pode ser antes de atingir essa idade.

Por exemplo, pessoas com histórico de câncer de mama na família, mulheres com menstruação precoce ou tardia e mulheres acima dos 40 anos. Sendo assim, nestes casos o profissional irá designar a frequência das consultas.

No entanto, ao notar qualquer alteração na mama, como vermelhidão, inchaço, secreções, aumento do volume de uma das mamas, etc, é importante consultar um especialista, independentemente da idade.

No caso do câncer de mama, boa parte dos brasileiros não sabe, mas o autoexame não é mais indicado como uma forma de prevenção. Pois, segundo o Ministério da saúde e a SBM, o método auxilia no autoconhecimento do próprio corpo, entretanto, não substitui o exame clinico das mamas.

quando procurar um mastologista

Através do autoexame, não é possível detectar lesões pré-malignas. Estas são lesões muito pequenas, mas que podem futuramente ocasionar o câncer de mama. Sendo assim, as lesões identificadas por um especialista são facilmente tratadas.

Contudo, o exame periódico continua sendo o método mais eficaz para prevenir o câncer de mama. Desta forma, indicado é que mulheres com mais de 40 anos e baixo risco, façam o exame uma vez ao ano, aquelas entre 50 e 69 anos, o exame deve ser feito duas vezes ao ano.

Ademais, manter uma rotina de exercícios e hábitos saudáveis, ainda é uma das principais recomendações para a prevenção de doenças na mama.

Doença do silicone: mito ou verdade

O boom do silicone aconteceu no começo dos anos 2000 e, de lá para cá, muitas mulheres desejam aumentar seus seios colocando próteses. Mas, em contrapartida, um grande movimento está sendo realizado em decorrência dos malefícios que as próteses podem causar, a chamada doença do silicone.

Dor de cabeça, nas costas, além de inúmeros mal-estares são relatados por mulheres que possuem próteses de silicone. Por outro lado, aquelas que resolveram tirar os implantes, hoje, contam com mais qualidade de vida.

Vamos entender um pouco mais sobre esse problema e como ele afeta a vida das mulheres.

Doença do silicone: o que é?

Em primeiro lugar, é preciso destacar que o termo “ doença do silicone” não é científico, mas sim, um termo que mulheres que possuem próteses de silicone, e que apresentam determinados tipos de sintomas, assim chamam.

Trata-se, portanto, de sintomas como fadiga, dores musculares e nas articulações bem como, queixas neurológicas, queda de cabelo, insônia e interferência no funcionamento intestinal.

Tudo isso começa a atrapalhar a qualidade de vida da mulher, e os sintomas podem ocorrer pouco tempo após o implante, ou então, depois de um bom tempo.

doença do silicone

Por que isso acontece?

Especialistas afirmam que a doença do silicone está diretamente relacionada à Síndrome de ASIA ( Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvant) que, trata-se , portanto, de uma doença que acontece em resposta da reação autoimune do organismo em relação a um corpo estranho, ou seja, a prótese.

Diagnóstico da doença do silicone

Assim como em qualquer caso, a mulher que apresenta estes sintomas e possui próteses de silicone, precisa procurar um especialista, ou seja, um mastologista.

Deste modo, ele irá fazer o exame clínico, podendo pedir exames complementares, caso veja necessidade.

Tratamento para a doença do silicone

O que muitas mulheres têm feito, após entenderem sobre o seu problema, é a retirada das próteses, o que, em sua maioria, faz com que os sintomas desapareçam.

Ao retirar a prótese, realiza-se então, a reconstrução da mama com mastopexia, que consiste no levante da região da mama ou lipoenxertia, que é feito com enxerto de gordura.

Além disso, caso sejam identificados sinais inflamatórios, é comum que o médico também comece o tratamento através corticoides ou anti-inflamatórios. Porém, tudo irá depender da situação da mulher, pois cada organismo reage de uma forma.

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Conclusão

A doença do silicone tem sido uma patologia muito comum, que apresenta sintomas muito incômodos e que atrapalham a vida da mulher.

Por isso, se você tem próteses de silicone e apresenta alguns destes sintomas, procure um mastologista o quanto antes para que ele possa avaliar a sua situação.

É importante ressaltar que existem outros recursos estéticos que podem garantir a beleza e saúde das suas mamas com a retirada dos implantes de silicone. E antes de realizar qualquer procedimento, é importante que você esclareça todas as suas dúvidas com o seu médico!

4 Motivos para que você se consulte com um mastologista

A mastologia é uma especialidade médica fundamental para a saúde e bem-estar da mulher. Isso porque no dia a dia, nosso corpo pode mandar sinais que de que precisa de cuidados, mas será que algum deles são motivos para consultar um mastologista?

O médico mastologista é o responsável pela saúde da mama. Deste modo, é ele quem trata doenças como o câncer de mama, por exemplo. Indica-se passar por consulta, ao menos, uma vez ao ano para mulheres que já completaram 35 anos.

Entretanto, algumas pessoas têm dúvidas sobre quando ir ao mastologista, ou até mesmo, para que serve a sua especialização. Por isso, abaixo explicamos melhor sobre essa especialidade e sobre os motivos para consultar um mastologista.

O que é mastologia?

Como dito anteriormente, mastologista é o médico responsável pela saúde das glândulas mamárias. Assim, a definição da Sociedade Brasileira de Mastologia define que “O mastologista é o especialista que previne, diagnostica e trata doenças de mama”.

A prevenção ocorre através de diversas perguntas que o profissional fará a paciente, a fim de levantar seu histórico de doenças familiares. Pois é assim que identifica o risco do desenvolvimento de doenças, como o câncer de mama.

Para chegar ao diagnostico, o médico analisa as queixas da paciente. Além disso pode a submeter a exames físicos ou não, como a mamografia, ressonância magnética das mamas, ultrassonografia mamária, e até mesmo, biópsia da área suspeita.

Uma vez com o  diagnóstico, é hora de começar o tratamento. Esse então se realiza de acordo com o tipo de patologia que a paciente tem. Entretanto, é fundamental que, para iniciar um tratamento, o médico ouça a paciente e respeite suas vontades e opiniões.

MOTIVOS PARA CONSULTAR MASTOLOGISTA

Motivos para consultar um mastologista:

Vale reforçar que as consultas com um mastologista são recomendadas à mulheres a partir dos 35 anos, pelo menos uma vez ao ano. Existem algumas exceções, por exemplo, mulheres com histórico de câncer na família, menstruação precoce, ou idade acima dos 40. Deste modo, o profissional designará as consultas.

Ainda que se conheça mais, o câncer de mama não é a única doença que pode atingir a mama, como por exemplo:

– Assimetrias;

-Nódulos;

– Mastite (Bactérias que podem surgir durante amamentação, causando inflamação na mama);

– Ginecomastia (Crescimento incomum nas mamas masculinas)

MOTIVOS PARA CONSULTAR MASTOLOGISTA

4 motivos para consultar um mastologista:

1 – Nódulo Palpável: um dos motivos para consultar mastologista

Em alguns casos, pode apontar a existência de uma massa benigna na mama ou algo mais sério, como, por exemplo, um tumor maligno. Os nódulos cancerosos são massas duras, espessas e com contornos mal definidos. Portanto, esse for o caso, não hesite em procurar um especialista.

2 – Vermelhidão

Normalmente, a pele que possui pele vermelhidão é fria e não tem dor. Esse sintoma pode indicar a presença de um carcinoma mamário, ou sarcoma mamário, que consiste no entupimento dos vasos linfáticos pelas células cancerígenas, ocasionando a vermelhidão.

3 – Aumento da mama

Quando ocorre o aumento da mama sem nenhuma ligação com o ciclo menstrual ou gravidez, é preciso procurar um especialista. Pois assim, ele pode indicar uma alteração funcional benigna da mama (AFBM), ou algo mais grave como um tumor maligno.

 4-Secreção mamilar

Qualquer secreção do mamilo deve ser investigada mais afundo. Através de exames, o mastologista poderá dizer se existe alguma célula cancerígena ou não. Mas, em todos os casos, é necessária a avaliação de um profissional.

Se você notar alguns desses sintomas ou alguma alteração incomum nas mamas, não hesite em procurar por um mastologista.

Entenda o procedimento de mastectomia feito por Angelina Jolie

Em 2013, a atriz Angelina Jolie, descobriu aos 37 anos, ter uma “falha” no gene chamado BRCA1. Médicos disseram à atriz que ela tinha 87% de chance de desenvolver câncer de mama, o que a levou a optar por realizar a mastectomia redutora de risco.

Ela revelou ao jornal americano, “The New York Times” que passou por duas cirurgias em um intervalo de três meses. Angelina retirou as duas mamas, a técnica utilizada foi o “nipple delay”, ainda que cause mais hematomas, aumenta a chance de salvar o mamilo.

Embora, o assunto tenha ganhado luz desde que Angelina revelou ter optado pela cirurgia, muitas mulheres ainda têm duvidas sobre a mastectomia preventiva. Neste artigo vamos esclarecer algumas delas.

Como é realizada a mastectomia redutora de risco?

Existem diferentes tipos de cirurgia – radical, radical modificada, total, preservadora de pele e preservadora de pele e mamilo. Contudo, em todos os casos a cirurgia consiste em remover os tecidos onde pode ocorrer a formação do tumor, como a glândula mamária e os ductos mamários.

Em pacientes entre 25 e 30 anos, com a remoção dos tecidos mamários, as chances de se desenvolver a doença podem cair em até 90%. Após retirar o tecido, a paciente precisa fazer a reconstrução mamária, e, se necessário, a reconstrução do mamilo.

Entretanto, em alguns casos, pode ocorrer algumas complicações, como o corpo rejeitar a prótese, perda da sensibilidade, ou, os mamilos ficarem desalinhados. Por estes motivos, é fundamental que se tenha um estudo de cada caso individualmente por um profissional, e que se sigam todas as suas recomendações corretamente.

mastectomia redutora de risco

Como saber se devo fazer o procedimento?

A realização da mastectomia redutora de risco só é indicada após uma extensa avaliação da paciente. È levado em conta alguns fatores para identificar se a cirurgia é necessária, como:

– Paciente com histórico particular de câncer[

-Com histórico de câncer na família;

– Pacientes com lesões de risco, identificado através de tomografia ou ressonância magnética.

Um dos métodos mais indicados para verificar se a mastectomia realmente indicada é o mapeamento genético. Assim, a partir de uma análise minuciosa do DNA, é possível então identificar a existência de mutações genéticas como o BRCA1, BRCA2 E p53.

O mapeamento genético não esta disponível no SUS. Na rede particular os gastos variam entre R$ 2 mil e R$ 4 mil reais. Assim sendo, uma vez que haja comprovação pelo médico o alto risco da paciente desenvolver a patologia, o convênio deve a arcar com os custos do exame.

Contraindicações da mastectomia redutora de risco

Embora a cirurgia não seja tecnicamente complexa, com rápida recuperação, deve-se, no entanto, ter em mente que existem outras formas de reduzir o risco de se ter câncer de mama, reservando a cirurgia para último caso.

É essencial manter uma rotina de exercícios físicos, uma dieta saudável e diminuir a consumo de bebidas alcoólicas e cigarros.

MASTECTOMIA PREVENTIVA

Em casos de pacientes fumantes, com comorbidades, obesidade, diabetes ou hipertensão, podem se desenvolver maiores complicações no pós-operatório. Desse modo, nesses casos não se deve fazer cirurgia .

A mastectomia redutora de risco é realizada por um mastologista, associada ou não à cirurgia plástica.

Veja aqui: Principais diferenças do câncer de mama em mulheres mais jovens e mais velhas

O câncer de mama em mulheres jovens e mais velhas age de formas diferentes. Além disso, ele costuma ser mais frequente em mulheres com idade acima dos 50 anos, porém, existem casos em mulheres mais jovens, e, estes precisam de tratamento com ainda mais cuidado.

O tumor acontece pelo crescimento de células cancerígenas na mama. É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, e o primeiro mais letal. Apesar dos dados alarmantes, a maioria dos nódulos encontrados são benignos. Assim, se detectado em fase inicial, a chance de cura chega a 95%.

Entre as mais de 66 mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil, apenas 5% tem idade inferior a 40 anos. Contudo, a doença pode ser mais agressiva nesses casos. Portanto, é importante se atentar às principais diferenças entre o câncer de mama entre mulheres mais jovens e mais velhas.

Diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas: Tratamento

Existem diferenças entres os subtipos de tumores que se desenvolvem entre mulheres mais jovens e mais velhas. Por exemplo, em uma mulher mais nova, é recorrente o tumor com o nome de triplo-negativo. Este tipo de tumor cresce e se desenvolve mais rápido do que os outros subtipos.

A escolha do tratamento deve se adequar ao perfil da doença e as individualidades da paciente. Portanto, quando se recebe o diagnóstico em fase inicial, a jovem pode ter acesso à uma cirurgia menos invasiva. Dessa forma, o procedimento irá retirar apenas o tumor com margem de segurança.

A mastectomia é reservada para alguns casos em especial, – podendo ou não preservar o mamilo. Por exemplo, pacientes que tenham nódulos extensos e difusos, lesões grandes em relação ao volume da mama, contraindicação a radioterapia ou portar mutações genéticas podem ser levadas a esse procedimento.

Em mulheres na terceira idade, os subtipos de tumor de mama mais encontrados são do tipo receptor-hormonal. Desta forma, para tratar é utilizada a hormonioterapia, ou seja, uma terapia sistêmica que atinge células cancerígenas em qualquer parte do corpo, não apenas na mama.

Diagnóstico e Agressividade

O câncer de mama é uma doença que varia entre seus pacientes, afinal, existem diversos subtipos e perfis. Em sua maioria, os tumores mais agressivos se manifestam em mulheres mais jovens. Mas isso ocorre devido ao diagnostico tardio na maioria das vezes.

Mulheres abaixo dos 50 anos não fazem parte do grupo de rastreamento, – exame feito periodicamente com o intuito de diagnosticar o câncer precocemente. Sendo assim, o diagnostico ocorre, frequentemente, quando a doença já esta em um estágio avançado, se comparado à mulheres que fazem parte do rastreamento.

Diferenças do câncer de mama entre mulheres jovens e mais velhas: Reincidência da doença

Mesmo após a conclusão do tratamento, médicos indicam que pacientes mais jovens tenham acompanhamento de perto. Isso porque existe maior chance da volta da doença. Desta maneira, é recomendável realizar a terapia nas duas mamas, ainda que o tumor esteja apenas de um lado.

A recidiva é mais comum entre mulheres mais novas, entretanto, é importante que todas as pacientes mantenham hábitos saudáveis. É essencial praticar atividades físicas, manter uma dieta saudável e evitar o consumo de álcool e cigarros.

Como o tratamento com fisioterapia pode ajudar com o câncer de mama

As pessoas tem, cada vez mais, tomado conhecimento sobre os benefícios do tratamento de fisioterapia para câncer. Então, neste artigo iremos abordar mais sobre essa opção, especialmente, como ela tem ajudado pacientes diagnosticadas com câncer de mama.

Somente em 2020, mais de 66 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Assim, esse número corresponde a quase 30% dos tumores diagnosticados. Vale ressaltar, no entanto, que o câncer de mama também atinge 1% do público masculino.

Abaixo, podemos conferir como o tratamento de fisioterapia para o câncer de mama funciona em cada um dos seus períodos e alguns exercícios. Além disso, é importante salientar, que o acompanhamento com o fisioterapeuta deve ser feito antes mesmo da realização da cirurgia.

Tratamento de fisioterapia para câncer no pré-operatório

É recomendável que a fisioterapia se inicie um dia antes da cirurgia. Dessa forma, o fisioterapeuta, além de esclarecer qualquer dúvida, auxiliará a paciente a preparar o corpo mantendo hábitos saudáveis antes e depois da cirurgia.

O tratamento de fisioterapia para câncer tem indicação nesta fase, pois é comum apresentar quadros de linfedema (inchaços na área), dificuldade para respirar e cansaço.

Para este período, o fisioterapeuta poderá pedir para que a paciente execute os seguintes exercícios:

  • Exercícios aeróbicos;
  • Atividades focadas em melhorar a respiração;
  • Exercícios para o fortalecimento muscular do ombro e região da mama acometida.

Além de visar aumentar a capacidade respiratória, estes exercícios têm como objetivo o aumento de ganho de massa muscular para diminuir os danos causados após a cirurgia, especialmente as perdas funcionais. Algumas pacientes, precisam também fazer quimioterapia ou radioterapia, o que prejudica ainda mais esse processo.

tratamento de fisioterapia para câncer

Pós-operatório

A realização do tratamento de fisioterapia pode acontecer já no primeiro dia do pós-operatório, respeitando sempre os limites de dor da paciente. Assim, ainda que seja importante o aumento gradual de dificuldade dos exercícios, é preciso então um ritmo para que a reabilitação seja completa.

Essa fase o tratamento é fundamental para lidar com as sequelas deixadas pela cirurgia tais como:

  • Perda de sensibilidade na área,
  • Dificuldade em realizar movimentos funcionais,
  • Surgimento de linfedema, além, de ajudar a saúde mental da paciente mastectomizada.

Exercícios do tratamento de fisioterapia para câncer:

Cima, de, fisioterapeuta, trabalhando, com, paciente, em, clínica Foto gratuita

O fisioterapeuta deverá avaliar a paciente e suas condições para determinar quais os melhores exercícios para ajudar na sua recuperação, mas na maioria dos casos os mais comuns são:

  • Alongamento para braços, ombro e pescoço;
  • Exercícios para ativar a circulação linfática;
  • Exercícios com o auxílio de pesos;
  • Terapia manual para aumento da articulação do ombro;
  • Pilastes clínicos e hidroterapia;
  • Pompage em região cervical e toráxica.

Leia também: Câncer de mama, entenda os principais fatores de risco

Além dos exercícios, o profissional pode lançar mão de diferentes métodos para a recuperação. Então os recursos podem ser drenagem linfática manual, uso de malha compressiva durante o dia e bandagem durante a noite.

Ainda, além da fisioterapia para câncer, a paciente que é consultada pelo SUS, tem o direito de solicitar o acompanhamento com outros profissionais como nutricionista, psicólogo, endócrino, etc.

Desafios do tratamento do câncer de mama: veja como eles evoluíram

Com a evolução tecnológica e dos meios de informação, era de se esperar que as coisas mudassem, pelo menos dentro das questões de saúde. Contudo, o que vemos neste cenário hoje, são cada vez mais desafios do tratamento de câncer de mama.

O fato é que, mesmo com todos os pedidos de prevenção a taxa de incidência do câncer de mama cresceu, superando a do câncer de pulmão. E por que isso acontece?

Esta e muitas outras informações, você vai ter a partir de agora, lendo este post que é muito importante para toda mulher que deseja se cuidar.

Leia agora: Desafios do tratamento do câncer de mama

O sistema público de saúde não é efetivo

Embora a mamografia seja um exame recomendado após os 40 anos de idade, com realização anual ou a cada dois anos, a verdade é que muitas mulheres ainda não conseguem fazer o exame dentro deste período pela falta de aparelhos dentro da rede pública.

Além disso, muitas mulheres vivem em situação de extrema pobreza, o que agrava ainda mais o problema.

Assim, 70% dos casos de câncer, infelizmente, conseguem ser detectados em estágio mais avançado dentro da rede pública. E, como sabemos, isso influencia diretamente na eficácia do tratamento.

desafios do tratamento de câncer de mama

Atraso: um dos desafios do tratamento do câncer de mama

Ao descobrir a doença, seja em estágio inicial ou avançado, é de extrema necessidade realizar o tratamento, que, de acordo com o estágio da doença, consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

No entanto, este também é um dos desafios do tratamento de câncer de mama, visto que ocorrem muitos atrasos para começar a realiza-lo.

Isso mesmo que você leu! Mesmo depois do diagnóstico positivo para a doença, o início do tratamento pode levar até 200 dias.

Assim, fatores como estes reduzem a taxa de cura para a doença, que tem dizimado diversas vidas nos últimos anos.

Representação psíquica como um dos desafios

As mamas são uma parte importante do corpo da mulher, e quando elas são afetadas, não apenas o físico, mas também o campo psíquico tem impactos.

Então, também se torna um desafio para a rede, principalmente a de saúde pública, é fornecer apoio adequado a estas mulheres, de modo que entendam todos os lados de sua condição.

Além disso, a apesar da cirurgia de reconstrução das mamas ser também um procedimento que pode ser realizado pelo SUS, isso pode demorar. Deste modo, a mulher pode sofrer tendo a sua autoestima prejudicada.

Leia também: Tratamento psicológico durante o tratamento de câncer

 desafios do tratamento de câncer de  mama

O que fazer para superar os desafios do tratamento do câncer de mama?

Para superar todos os desafios do tratamento do câncer de mama, é preciso antes de mais nada, manter a calma. Contudo, a mulher deve buscar apoio da família e orientação médica especializada, para que assim, possa entender sobre a doença e entender quais são as suas possibilidades de cura bem como, alternativas de tratamento.