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Direitos da mulher que tem ou teve câncer

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer é o problema de saúde pública número um no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura antes dos 70 anos na maioria dos países. E você sabe o que são os direitos da mulher que tem ou já teve câncer?

De acordo com os dados de 2020 do Registro de Câncer e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS), o câncer de mama tem a maior incidência em mulheres, correspondendo a 29,7% dos casos novos.

Tanto homens quanto mulheres, portadores de qualquer tipo de câncer, têm direito a uma série de benefícios garantidos por lei. Por isso, é importante falar sobre o câncer de mama e os direitos das mulheres acometidas.

 

Direitos da mulher que teve ou tem câncer de mama

Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama e é o segundo tumor mais comum em mulheres, depois do câncer de pele, e o primeiro em mortalidade, segundo o Inca.

Portanto, a reconstrução mamária é um dos direitos especiais da mulher com câncer de mama.

Assim, essa reconstrução pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por convênio, já que esse procedimento não se caracteriza por uma cirurgia plástica estética.

Dessa forma, conheça outros direitos das pessoas que vivem com câncer, incluindo mulheres com câncer de mama:

 

A regra dos 60 dias

O paciente com câncer tem direito a realizar o primeiro tratamento no SUS no prazo de até 60 dias a partir da data de assinatura do diagnóstico no laudo patológico.

3 dias de folga por ano

 

A Lei nº 13.767, que altera o artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê a possibilidade de o trabalhador ou trabalhadora com câncer se ausentar sem prejuízo da remuneração por até três dias em 12 meses de trabalho por câncer e para realizar exames preventivos. 

 

Subsídio de doença

Os pacientes com câncer, como todos os demais trabalhadores filiados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), têm direito ao auxílio-doença se ficarem impedidos de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos. 

A única diferença é que você não precisa ter um período de carência com câncer. Isso significa que se a pessoa deu entrada no INSS ontem e descobriu a doença hoje, ela não precisa cumprir a carência de pelo menos 12 meses.

Direitos da mulher: Aposentadoria por invalidez

Assim, se a pessoa com câncer tiver alguma consequência que torne permanente a ‘invalidez temporária’, ela tem direito a uma pensão por invalidez. Este direito também se aplica aos trabalhadores autônomos e empresários em nome individual (MEI).

 

Saída do FGTS e PIS/PASEP

É necessária a apresentação de atestado com o número do Conselho Regional de Medicina (CRM) do médico e válido por até 30 dias para que o trabalhador ou a trabalhadora com câncer ou seus dependentes possam sacar a conta do FGTS em conformidade e pode acarretar na Lei nº 8922 de 1994.

Este documento deve conter o diagnóstico e quadro clínico do paciente. Entretanto, em caso contrário, o requerente deverá apresentar carteira de trabalho e cartão de cidadão ou inscrição no PIS/Pasep. 

O pedido deve ser feito em uma agência da Caixa Econômica Federal. Entretanto, no caso do Pasep, o requerimento deve ser feito junto ao Banco do Brasil.

 

Direitos da mulher: Assistência ao Idoso e Deficiente (Loas – Lei Orgânica da Assistência Social)

Esse auxílio-alimentação está vinculado ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e é destinado a pessoas que não contribuem com o INSS e que demonstrem não ter condições de sustentar a si mesmas e a seus dependentes.

O benefício garante um salário mínimo mensal para deficientes físicos, portadores de câncer física ou mentalmente incapazes ou para idosos com 65 anos ou mais que não estejam empregados ou para os quais o portador de deficiência e sua família recebam até um salário mínimo.

 

Isenção de imposto de renda

Pessoas com câncer estão isentas de imposto de renda sobre aposentadoria, aposentadoria e renda de aposentadoria, incluindo subsídios.

A isenção do imposto de renda se aplica à aposentadoria ou renda de aposentadoria para pessoas com doenças graves. Inclusive, ainda que a doença tenha sido diagnosticada após a aposentadoria.

 

Direitos da mulher: Pagando seu empréstimo à habitação

Os pacientes com invalidez total e permanente por câncer têm direito à alta desde que estejam incapacitados para o trabalho e a doença tenha sido adquirida após a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel.

Com o pagamento da parcela do imóvel financiado pelo Financiamento Habitacional (SFH), o proprietário paga ainda um seguro que garante a quitação do imóvel em caso de invalidez ou morte.

 

Direitos da mulher: Transporte público gratuito

O transporte público gratuito depende das regras estabelecidas por cada município. Assim, algumas cidades dão direito a viagens gratuitas no transporte público, e outras dizem que as contas públicas não serão fechadas. Fique atento e confira essas informações no site da prefeitura.

 

Compra de veículos e IPVA

Pacientes com câncer podem ser isentos do imposto de aquisição de veículos se puderem provar uma deficiência causada pelo câncer.

Dependendo do país de residência do paciente, também pode haver isenção do pagamento do IPVA. Dessa forma, em qualquer caso, é necessário um relatório médico que comprove a doença.

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Cirurgia de reconstrução de mama

Toda paciente com câncer de mama que teve toda ou parte da mama removida como resultado do tratamento tem direito à cirurgia plástica reconstrutiva. 

Por lei, tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto o plano de saúde precisam realizar essa cirurgia. 

Portanto, atendidas as exigências técnicas e clínicas, a reconstrução mamária é feita no mesmo ato cirúrgico da que retira a mama (mastectomia).

Lei de mamografia

O Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir que todas as mulheres com mais de 40 anos façam mamografia.

Assim, a legislação também inclui exames cervicais para todas as mulheres de todas as idades que já iniciaram sua vida sexual. Isso permite a triagem e detecção precoce de doenças.

Conclusão

Em resumo, esses são os direitos da mulher que tem ou teve câncer. 

Em casos de dúvida, não hesite em tirar dúvidas com o seu médico ou assistente social. 

Continue acompanhando o blog para conferir mais textos relacionados a esse assunto. 

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Quando se deve procurar por um mastologista?

Que o médico mastologista é o responsável por cuidar da saúde das mamas você já deve saber. No entanto, você sabe quando é a hora certa de procurar por um mastologista? É isso que esse post visa esclarecer hoje. 

Ao contrário do que muitos imaginam, o mastologista nem sempre atende somente mulheres mais velhas. Em alguns casos, quando surgem certos sinais, a visita ao especialista precisa ser antecipada. Mas quais sinais são esses? 

Se você deseja saber mais sobre o assunto e tirar todas as suas dúvidas, não deixe de acompanhar o texto até o final. Boa leitura!

Quando procurar por um mastologista?

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Em geral, as mulheres (e homens também) associam o médico mastologista somente ao tratamento de câncer de mama, por isso, entendem que esse é o único caso no qual o especialista deve ser procurado. 

Existem, no entanto, diversos outros sinais que o corpo pode dar que demonstram a necessidade de auxílio de um especialista. Abaixo você pode conferir alguns dos exemplos mais comuns.

Quando procurar por um mastologista:

Volume mamário anormal

Um dos sintomas mais comuns do câncer de mama é o aumento anormal do volume mamário, no entanto, esse sintoma pode estar ligado a uma alteração benigna da mama. 

Assim, em casos de dúvida, o ideal é visitar um mastologista que irá analisar o volume e poderá dizer se existe ou não células cancerígenas na região. Mas, vale analisar o possível motivo do aumento de volume. Se você não estiver lactante, grávida, no período menstrual ou fértil, é importante consultar o médico.

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Vermelhidão

A vermelhidão do tecido mamário pode significar algo negativo e necessita da atenção de um especialista. Isso porque a pele vermelha pode ser um indicativo de um câncer de mama raro, chamado carcinoma mamário inflamatório.

Ainda, a vermelhidão também pode significar sarcoma mamário, condição que compromete os vasos linfáticos da pele. Isso ocorre devido ao entupimento causado pelas células cancerígenas, o que gera a vermelhidão da superfície.  

Secreção no mamilo

Nem sempre a secreção é um sinal preocupante, ela pode ocorrer em algum momento da vida fértil. No entanto, para acabar com as dúvidas, recomenda-se sempre visitar um profissional para que a devida análise seja feita por meio dos exames adequados. 

Através deles é possível detectar ou não células de câncer na região.

Retração do mamilo

Outro sinal que o seu corpo pode dar quando algo está errado é a retração do mamilo. Esse sintoma pode ou não ser acompanhado de dor. Em todas as hipóteses é necessário buscar por um mastologista imediatamente, já que esse é um dos primeiros sintomas de um tumor mamário. 

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Nódulo 

O autoexame é um procedimento importante que deve fazer parte da vida das mulheres a partir do desenvolvimento das mamas. Deve-se realizar pelo menos uma vez por mês,  cinco dias após o primeiro dia da menstruação. 

Durante o exame é necessário analisar se há alguma alteração nas mamas, como no tamanho, textura, posição, coloração e a presença ou não de algum nódulo. 

Em caso de algum nódulo palpável nas mamas, é necessário a procura imediata por um médico, pois, apesar da possibilidade de ser uma massa benigna, é necessário eliminar a possibilidade de um tumor maligno.

Em geral, os nódulos cancerosos são espessos, duros e com contorno mal definido. Se você notar algo do tipo, ainda que seja indolor, procure por um especialista para investigar. 

Descamação do mamilo

A descamação do mamilo também pode ser um sinal preocupante. Ele pode ocorrer por diversos motivos, até mesmo simples, como falta de hidratação da pele, por exemplo.

Por isso, é preciso estar atento a quais outros sintomas acompanham essa descamação. Se você notar mudanças no formato das mamas, secreção, nódulos, dor, etc., isso pode significar mastite, uma infecção nas mamas que ocorre durante a amamentação.

 

Em outros casos, esses sintomas acompanhados da descamação podem indicar a presença de cistos ou células cancerígenas. 

Dores

Sentir as mamas doloridas uma vez ou outra é completamente normal, isso ocorre durante o período pré-menstrual e ovulatório, assim como no período em que a mulher fica lactante. 

Apesar disso, é preciso sempre observar quando a dor ocorre fora desses períodos. Se ela aparece logo após a menstruação, por exemplo, é necessário buscar por um profissional. 

Acima de 40 anos devem procurar por um mastologista

Essa informação já é bem conhecida, mas sempre vale a pena reforçar. Mulheres com mais de 40 anos de idade devem visitar o mastologista pelo menos uma vez por ano. 

A visita anual é a maneira mais eficaz de rastrear a doença e evitar que ela aconteça, ou então que seja diagnosticada de maneira precoce. Isso aumenta as chances de cura. 

Pessoas com histórico de câncer de mama na família

Mulheres ou homens que possuem casos de câncer de mama na família devem ter a primeira consulta com o mastologista o quanto antes. A partir da consulta com o profissional ele irá decidir a frequência das próximas consultas.

 

Conclusão

Em resumo, podemos entender que a visita ao mastologista não se restringe somente a sintomas ligados ao câncer de mama. Esse especialista é extremamente importante para a vida da mulher e deve fazer parte da sua vida regularmente para garantir a saúde das mamas. 

Por isso, se você notar qualquer um dos sintomas acima ou ainda não agendou a sua consulta anual, não perca tempo e procure agora mesmo por um mastologista. Vale lembrar que os homens também devem procurar pelo médico.  

 

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

Com certeza, você já deve ter ouvido falar sobre a mastologia associada ao tratamento do câncer de mama. No entanto, essa área não se resume somente a isto. Por isso, confira 5 curiosidades sobre o médico mastologista.

Assim, no artigo de hoje você entenderá mais sobre essa especialidade e como ela é importante e essencial para a saúde da mulher.

Para saber mais é só continuar o texto. Boa leitura!

O que faz o médico mastologista?

O médico mastologista é especialista em pesquisar, diagnosticar e tratar toda e qualquer doença que pode acometer as mamas. Assim, tudo o que inclui às glândulas mamárias cabe a esse médico tratar. 

Em especial, o mastologista é procurado para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, uma das doenças que mais acometem as mulheres ao redor do mundo. 

No entanto, o mastologista também trata de qualquer outra condição que pode afetar os seios, como inchaços, infecções, dores, secreções, etc.

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5 curiosidades sobre o médico mastologista

1 – Ele não trata só o câncer de mama 

É comum que em um primeiro momento as pessoas relacionem o médico mastologista como aquele que previne e trata o câncer de mama, e isso é verdade. O câncer de mama é o tipo que mais atinge mulheres em todo o mundo, e essa especialidade tem um papel fundamental para pesquisar, diagnosticar e tratar essa doença.

No entanto, existem outras variadas condições que podem atingir a mama. Como por exemplo: 

  • Fibroadenoma: Lesão benigna que atinge a mama, em geral mulheres entre 15 a 25 anos. Condição indolor que pode ou não precisar de cirurgia para a retirada. 
  • Mastalgia ou dor mamária: Esse é um problema que afeta a maioria das mulheres em algum momento, mas os sintomas se intensificam durante o período pré-menstrual ou durante a menstruação. 
  • Cistos mamários: Displasias mamárias ou simplesmente cistos são alterações benignas nos seios que em geral não se relacionam com o surgimento de um câncer. 
  • Leite empedrado: O período de amamentação é um momento único na vida da mãe e do bebê. No entanto, em alguns casos, essa fase pode desencadear alguns problemas, como leite empedrado, por exemplo.Isso acontece quando a quantidade de leite produzido é maior do que a quantidade que o bebê consome. Assim, esse leite permanece nos ductos mamários por muito tempo e acaba enrijecendo. 

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Se você está amamentando e deseja saber mais sobre os mitos e verdades dessa fase tão especial na vida da mulher, assista esse vídeo e descubra quais são os mitos e verdades que rondam esse tema.  

2 – Como é o dia a dia do médico mastologista 

Em seu dia a dia o mastologista lida com doenças malignas e benignas. Para isso, é preciso que além do conhecimento técnico sobre as glândulas mamárias, o médico precisa ter conhecimentos sobre radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. 

Assim, ele terá um melhor direcionamento para tratar a paciente com câncer de mama ou outras questões relacionadas às doenças mamárias. 

3 – Mastologista faz implantes de silicone?

O mastologista é especializado no tratamento clínico e cirurgias da mama. Isso inclui as cirurgias estéticas e as plásticas pós remoção da mama quando necessário.

Já o cirurgião plástico é especialista em cirurgias estéticas por todo o corpo. Assim, quando necessário os dois podem trabalhar em conjunto ou separados para trazer os melhores resultados aos seus pacientes.

Ou seja, a pela Sociedade Brasileira de Mastologia e o Conselho Regional de Medicina asseguram que o médico mastologista pode realizar qualquer procedimento que envolva a mama. 

4 – Qual entidade regulamenta a profissão de mastologista no Brasil?

Qualquer atividade que envolva a mastologia no Brasil é regulamentada pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que é uma entidade associada à Associação Médica Brasileira, e representa o médico mastologista no país. 

5 – Diferença entre mastologista e ginecologista 

Pode-se dizer que a mastologia e ginecologia se complementam enquanto especialidades fundamentais para a saúde da mulher.

Porém, essas são áreas distintas, enquanto o mastologista estuda e trata as mamas, o ginecologista tem como foco o estudo e o tratamento de doenças relacionadas aos órgãos pélvicos da mulher. 

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Quando me consultar com um médico mastologista?

No geral, as visitas ao médico mastologista são para mulheres de qualquer idade, especialmente se percebem alguma alteração nos seios. 

No entanto, a partir dos 40 anos essas consultas passam a ser regularmente anuais, e se tornam indispensáveis. 

Entretanto, mulheres que fazem parte do grupo de risco do câncer de mama, ou seja aquelas que têm mais de 40 anos, histórico de câncer de mama ou de útero na família, menstruação precoce ou tardia, devem se consultar no mastologista com frequência definida pelo profissional. 

Desse modo, as consultas com o mastologista são indicadas para mulheres e homens que identificarem algum tipo de alteração nas mamas, seja na sensibilidade ou aspecto, como o surgimento de nódulos, por exemplo. 

Assim como em qualquer outra especialidade, a visita ao profissional se inicia com uma conversa para conhecer melhor a sua paciente, como seu histórico de doenças e as motivações para estar ali. 

Em seguida, provavelmente ele irá pedir descrições detalhadas para traçar um perfil da paciente e entender se existe a necessidade de tratamento. Com isso, se preciso, ele irá solicitar diferentes exames para checar a sua saúde. 

Entre estes, pode estar incluso a mamografia, que é o exame mais importante para a prevenção do câncer de mama. 

5 curiosidades sobre médico mastologista: Conclusão

Contudo, essas são as 5 curiosidades que você deve saber sobre o médico mastologista. 

Essa especialidade é extremamente importante para a saúde da mulher e deve ser encarada com seriedade. 

Por isso, não deixe de fazer as suas consultas anuais e os exames necessários para garantir a sua saúde.

 Além disso, o autoexame pode ser bastante eficaz para o autoconhecimento e facilitar na hora de reconhecer alterações no seu corpo. Mas lembre-se: ele não substitui a avaliação de um profissional. 

Quer saber sobre mais uma curiosidade da área? Então veja sobre esse vídeo sobre se amamentar previne câncer de mama.

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Dia internacional da mulher: Como você tem se cuidado?

O dia internacional das mulheres, no dia 8 de março, nos convida a refletir sobre a qualidade de vida das mulheres de modo geral. Assim, chegamos ao pensamento, como você tem se cuidado? 

Existem diversas formas de cuidar da sua saúde, pode ser o simples fato de dormir um pouco mais cedo ou começar a se exercitar melhor. O fato é que incluir esses hábitos em sua rotina podem transformar a sua vida. 

No entanto, com a correria do dia a dia é comum que estas práticas fiquem em segundo plano. Por isso, no artigo de hoje você irá refletir sobre como você tem se cuidado e como incluir estes hábitos em sua rotina.  

Dia da mulher

Você tem se cuidado?

Dormir bem

Esse item pode ser muitas vezes deixado de lado, mas a verdade é que uma boa noite de sono é indispensável para quem deseja cuidar melhor da própria saúde. A quantidade de horas que se deve dormir varia de mulher para mulher, mas gira em torno de 6 a 8 horas. 

Algo para se observar é a forma como você acorda, se você se sente sonolenta, cansada, e tem dificuldades para deixar a cama, provavelmente não tem dormido o suficiente.  

Dia das Mulheres

Tomar mais água e consumir menos sal

O que você ingere – ou deixa de ingerir -, influencia diretamente no funcionamento do seu organismo e determina a sua disposição diária. Assim, o excesso de alguns alimentos, como o sal, por exemplo, pode comprometer a sua saúde e colaborar para o aparecimento de sintomas como inchaços pelo corpo.

Isso porque o sal provoca a retenção de líquido o que consequentemente causa a sobrecarga no coração, vasos sanguíneos, rins e pode levar até a hipertensão. 

No entanto, quando você ingere a quantidade adequada de água, você faz com que esse líquido seja eliminado com mais facilidade, melhorando o funcionamento do metabolismo, intestino e atividades celulares em geral. 

Boa alimentação 

Optar por se alimentar com alimentos naturais ou que sejam minimamente processados é um dos pontos centrais para melhorar a sua qualidade de vida. Dessa forma, basta começar fazendo algumas substituições no seu dia a dia, troque o refrigerante por água ou suco natural, por exemplo, ou o salgadinho industrializado por um mix de nozes e etc. 

O importante é aos poucos melhorar os seus hábitos diários, prestando mais atenção naquilo que você consome. 

 Você tem se cuidado: Faça exercícios

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Exercícios físicos não são somente para quem quer emagrecer, inclusive, eles são essenciais para qualquer pessoa que queira ter um corpo saudável e funcional. 

Vale qualquer tipo de exercício para sair do sedentarismo, assim você diminui consideravelmente os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e muito mais, além de ter mais disposição no dia a dia. 

Mantenha o peso adequado para o seu corpo 

Não estamos falando aqui sobre aquela eterna luta com a balança para estar sempre magra. A sua prioridade deve ser se manter dentro do peso ideal para o seu corpo funcionar bem. Isso porque a obesidade e até mesmo o sobrepeso aumentam o risco de doenças como hipertensão, apneia do sono, câncer, AVC, entre outras. 

 

Você tem se cuidado? Não fume

Você certamente já deve ter ouvido falar das diversas complicações que o cigarro pode causar a sua saúde, entre elas estão as doenças cardiovasculares, respiratórias, obstrutivas crônicas, vários tipos de câncer, e ainda resseca a sua pele, enfraquece os cabelos e prejudica o paladar e o olfato.

Além de tudo, o cigarro prejudica a pele, pois a falta de oxigenação colabora para o seu envelhecimento precoce e inibe a produção natural de colágeno e elastina, que são responsáveis por evitar a flacidez.  

As mulheres que fumam têm chances maiores de sofrerem com câncer de colo de útero, menopausa precoce, infertilidade, dismenorréia e etc.

 

Faça check-ups regulares

Grande parte das doenças, quando o diagnóstico é precoce, pode ser mais fácil de tratar, por isso a importância de fazer exames periódicos para checar a sua saúde. 

Esse é um dos maiores atos de amor próprio que você pode ter, cuidar do seu bem estar e ficar sempre alerta para prevenir o desenvolvimento de doenças é extremamente importante. 

Você tem se cuidado? Exercite o amor próprio

Para ter qualquer uma das atitudes citadas acima, em primeiro lugar você precisará olhar para si mesma com mais carinho. Olhe para o espelho, se elogie, escreva em um papel todas as suas qualidades e reconheça aquilo que você tem de melhor. 

Assim como o corpo, a autoestima precisa ser exercitada todos os dias para se tornar forte. A maneira como você enxerga define a forma como você irá se tratar.

A importância do mastologista para saúde da mulher

Entre todos os cuidados citados, não podemos deixar de citar a importância do médico mastologista na vida da mulher. 

Essa especialidade é responsável por estudar, diagnosticar e tratar qualquer condição ligada às mamas, especialmente o câncer de mama. 

Portanto, é de extrema importância que mulheres, principalmente aquelas que já possuem mais de 40 anos façam uma visita ao médico mastologista. Essas consultas devem ocorrer ao menos uma vez por ano.

Vale frisar que a mastologia não trata somente o câncer de mama, e existem diversas outras doenças que podem acometer a mama. 

Em todos os casos, quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de cura e recuperação total.

Assim sendo, não deixe de observar ao seu corpo, qualquer alteração na mama, como inchaço, caroços, coceira, dor, sensibilidade, secreção ou algo anormal, não hesite em entrar em contato com um mastologista. 

 

Reflexão: Você tem se cuidado?

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Contudo, o texto visa trazer a reflexão sobre os cuidados que você tem consigo mesma no seu dia a dia. Além de reforçar a importância de estar a par da sua saúde e tomar providências hoje para que ela não seja afetada no futuro. 

Lembre-se de se tratar com o amor, carinho, respeito e empatia que você trata o seu próximo, afinal, você também merece tudo isso. 

E se você está amamentando, não deixe de conferir este vídeo onde são esclarecidos mitos e verdades sobre essa fase tão importante da saúde da mulher. 

 

Mastologista é médico de que? Você sabe o que esse especialista trata?

O médico mastologista é tão importante para a saúde da mulher quanto o ginecologista. Conhecido, principalmente, por cuidar do câncer de mama, essa não é a  única doença que ele ajuda a prevenir. Confira no post o que esse especialista trata.

Dessa maneira, o profissional de mastologia previne, diagnostica e trata toda doença que pode acometer as mamas a prejudicar a sua saúde. Por isso, no post de hoje você irá aprender um pouco mais sobre essas condições e como identificar os sinais de que você precisa procurar por uma mastologista.  

Então, para saber mais sobre o que esse especialista trata, leia o texto até o final. Boa leitura! 

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O que é mastologista? 

Como aprendemos no artigo anterior, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o médico mastologista é o profissional responsável por prevenir, diagnosticar e tratar qualquer doença que possa acometer as mamas.  

No entanto, apesar de ser a mais comum, o câncer de mama não é a única enfermidade que pode levar alguém a procurar por um mastologista. 

 É preciso estar atenta aos sinais que o seu corpo apresenta, assim sendo, se você perceber qualquer alteração na mama, deve procurar por um profissional. Independentemente de gênero ou idade, ao sentir mudanças como, nódulos, dor, vermelhidão, coceira ou sensibilidade, procure por um mastologista. 

O que esse especialista trata? 

Sabemos que a principal doença relacionada ao especialista em mastologia é o câncer de mama, e que o exame de rastreamento deve ser feito religiosamente uma vez por ano por mulheres com idade superior a 40 anos.  

Mas, também há outras doenças que podem se desenvolver na mama que esse especialista ajuda a tratar, confira: 

Mastite: Esse é o nome dado a uma inflamação aguda nas glândulas mamárias, que, sem os devidos cuidados podem evoluir para uma infecção. Geralmente, a mastite ocorre em mulheres puérperas (acabaram de passar por um parto), ou durante o período da amamentação.  

Isso ocorre porque a boca do bebê contém uma bactéria que pode passar para a mãe através das micro lesões geradas durante a amamentação.  

Os sintomas mais comuns são: vermelhidão, nódulos, secreção mamilar, calafrios, dor nas mamas, inchaço, fadiga, etc. 

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Assimetria: Ter duas mamas iguais em questão de tamanho, formato e posicionamento das aréolas é difícil. O comum é que exista uma leve assimetria entre as duas, mas quando essa diferença é muito grande, algo está errado. 

Assim, a assimetria consiste no crescimento anormal de uma das mamas comparada a outra. Normalmente, esse problema se manifesta durante as mudanças hormonais da adolescência e gravidez.  

Nódulos: Normalmente os nódulos são a consequência de outras doenças. Em alguns casos são lipomas (nódulos de gordura benignos), fibroadenomas (nódulos fibrosos benignos), cistos, ou excesso de crescimento de um dos dutos mamários.  

Além disso, identificar um nódulo no seio pode significar que você tem um tumor – benigno ou maligno-. Por isso, ao identificar qualquer protuberância em seus seios indolor ou não, procure por um mastologista.  

Em resumo, essas são algumas das doenças que esse especialista trata. Lembre-se, qualquer alteração na mama, não hesite, agende uma consulta com um profissional mastologista.  

Outubro rosa – Entenda o que é a campanha e tire suas dúvidas

Muito se ouve falar sobre a campanha todos os anos, mas você sabe de fato o que é a campanha do outubro rosa?

O artigo de hoje busca explicar o que é a campanha e esclarecer todas as suas dúvidas. Boa leitura!

Como surgiu a campanha do Outubro Rosa?

A campanha do Outubro Rosa surgiu na década de 90 nos Estados Unidos, no entanto, naquela época somente alguns estados do país aderiram a campanha.

Somente após algum tempo, quando o Congresso Americano aprovou a campanha, que o mês de outubro passou a ser o mês da prevenção contra o câncer de mama nacionalmente.

Assim, a Fundação Susan G. Konen for the Cure escolheu o laço cor de rosa, como símbolo da campanha, durante a primeira corrida da cura, na cidade de Nova York, em 1990.

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Naquela época os corredores usaram laços cor de rosa na corrida, após isso, o laço passou a ser distribuído em locais públicos e ser atrelado à campanha.

No Brasil, a campanha demorou um pouco mais de uma década para chegar. Foi somente em 2002 que o Obelisco do Ibirapuera, na cidade de São Paulo, foi iluminado com a cor rosa no mês de outubro.

No entanto, após o acontecimento, a campanha ainda seguiu fria no país, ganhando maior reconhecimento somente em 2008, quando diversas cidades brasileiras aderiram à campanha, iluminando pontos turísticos e promovendo corridas, assim, como o restante do mundo.

Por que é importante?

Diante do aumento de casos de câncer de mama, segundo tumor mais recorrente entre as mulheres, ficando atrás somente do câncer de pele, a campanha do outubro rosa tem como objetivo principal conscientizar sobre a importância da prevenção contra a doença.

Assim, entre os principais métodos para o rastreamento do tumor está a mamografia. Deste modo, recomenda-se que mulheres acima de 40 anos façam o exame ao menos uma vez por ano.

Recomendava-se o autoexame das mamas como uma forma de detectar qualquer nódulo ou alterações nas mamas. No entanto, devido a dificuldade de algumas mulheres em identificar alguma anormalidade, recomenda-se que o exame seja feito com um profissional.

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Além disso, é difícil identificar nódulos pequenos através do toque. O que pode causar a falsa sensação de que a mulher está saudável, retardando o diagnóstico e diminuindo significativamente as chances de cura.

Isso porque, quando diagnosticado no início, as chances de cura da doença chegam a até 95%. Geralmente, os tratamentos implicam na cirurgia de retirada do tumor e complementação do tratamento com radioterapia e quimioterapia.

Em resumo, entendemos que a campanha do Outubro Rosa é importante para conscientizar as mulheres sobre a prevenção da doença. Portanto, se atente à sua rotina de exames, e garanta que estejam sempre em dia. 

Prevenção o ano todo: É fundamental se prevenir contra o câncer de mama 365 dias do ano

A mamografia é uma das chaves principais quando o assunto é prevenção do câncer de mama. Entretanto, o exame não é a única maneira de se prevenir da doença.

É importante tomar outras medidas para manter a sua saúde ao longo dos anos. Leia o artigo e saiba outros meios que podem prevenir o câncer de mama.

Aumento de casos

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, ficando atrás do câncer do câncer de pele. No entanto, em alguns casos raros o câncer de mama pode também acometer homens, totalizando 1% dos casos.

Estatísticas revelam que sua incidência tem aumentado progressivamente, até mesmo em países desenvolvidos. Em 2018, em média, houve 59.700 casos no Brasil, já em 2020 o número subiu para 66.280 casos.

Existe mais de um fator que influencia no aumento progressivo de casos, entre eles, o fato das pessoas terem mais informação sobre a doença e seu diagnóstico ser mais acessível.

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Há uma década, as pessoas não ousavam pronunciar o nome da doença, graças ao estigma associado a ela, hoje em dia, as mulheres estão mais suscetíveis à prevenção e tratamento.

Além disso, a expectativa de vida aumenta, e consequentemente, influencia no número de casos, pois, quanto mais velhos ficamos, mais chances de desenvolver um câncer.

Contudo, com o avanço da ciência e tecnologia, hoje é de nosso conhecimento métodos e atitudes que contribuem para prevenir o câncer de mama.

A total prevenção não é possível, pois existe uma variedade de fatores que se relacionam com o surgimento de um tumor. Mas, há alguns fatores de risco que é possível controlar, e, colaboram significativamente para o rastreio do câncer de mama.

Como se prevenir do câncer de mama

Alguns fatores como, excesso de peso, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e tabagismo, são hábitos e características de risco.

Dessa forma, especialistas estimam que manter uma alimentação saudável, com todos os nutrientes que o corpo precisa, e uma rotina de exercícios físicos podem diminuir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

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Assim, evitar a obesidade com uma alimentação saudável, ser ativa, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros são atos básicos que você deve ter ao longo de todo o ano para prevenir o câncer de mama.

Ainda, a amamentação também é um fator protetor que previne o câncer de mama. Dessa maneira, a cada 12 meses de aleitamento materno, o risco de desenvolver o tumor reduz em até 6%.

Mas, é importante ressaltar que apesar de essas medidas ajudarem a prevenir o câncer de mama, a mamografia ainda é a peça chave quando se trata de rastreamento e diagnóstico do tumor.

Portanto, se você tem mais de 40 anos ou histórico na família, recomenda-se que você faça o exame ao menos uma vez por ano. 

Conheça os tipos existentes de reconstrução de mama

A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Ela pode ser classificada em reconstrução imediata (feita no mesmo momento da mastectomia) ou tardia (após o término do tratamento).

Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.

No entanto, o artigo de hoje busca esclarecer dúvidas sobre o procedimento e sobre as suas variações. Continue a leitura para entender mais.

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Tipos de reconstrução mama

A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.

A escolha depende de diferentes fatores, como o tamanho e localização do tumor, idade e comorbidades das pacientes (tabagismo/diabetes). Assim, cabe ao cirurgião decidir qual a melhor técnica para o caso e a paciente concordar em passar por uma nova cirurgia após a mastectomia.

As variações de técnica são:

Uso de expansores

Procedimento realizado em duas etapas.

Na primeira, é colocada uma prótese vazia sob a pele, para incentivar a extensão gradual do tecido. Após, aplica-se soro fisiológico, até chegar ao tamanho adequado.

Na segunda etapa, o profissional remove o expansor e coloca um implante definitivo. Entretanto, já existe a opção de expansores definitivos, assim, é possível realizar a construção em um único procedimento.

Prótese de silicone

Os especialistas indicam essa técnica quando a mastectomia não compromete grande quantidade de pele.

Existem diversas opções de tamanho, textura e projeção de prótese. Indica-se que você converse com o seu médico, para que juntos, decidam qual prótese se adequa melhor ao seu biótipo.

Reconstrução de mama com retalhos

Realiza-se a reconstrução com retalhos utilizando alguma parte do corpo da própria paciente. Assim, pode-se utilizar tecidos de algumas partes do corpo:

Retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM): Constituído por pele, gordura e músculos da parte inferior do abdômen. Nesse procedimento cria-se uma espécie de caminho, que leva até o tecido da mama, mas, permanece presa à área de onde saiu, assim, mantém a vascularização.

Retalho de musculo grande dorsal: Utiliza-se o musculo grande dorsal (costas), do lado da mama que vai ser reconstruída. Recomenda-se esse procedimento para pacientes que não tem tecido o suficiente para a reconstrução da mama ou algo que impeça a retirada de tecido de outra área do corpo. Na sua totalidade utiliza-se prótese de silicone embaixo do músculo para dar volume.

Retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP): retira-se uma parte do tecido da área doadora para inserir na área que irá reconstruir. Assim, realiza-se uma micro cirurgia para ligar pequenos vasos sanguíneos.

Por fim, esses são os tipos existentes de reconstrução de mama. Procure por um profissional para mais informações e saber qual tipo se encaixa no seu caso.

Mamografia: Tudo o que você precisa saber para se preparar para o exame

O exame de mamografia é o mais utilizado para o rastreamento de câncer de mama. Indica-se que a partir dos 40 anos de idade a mulher o faça anualmente para a prevenção. Assim, o artigo de hoje te informa sobre como se preparar para o exame.

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O que é mamografia?

A mamografia, também conhecida como mastografia é um exame de imagem, classifica-se como um exame complementar, ou seja, é um exame adicional em relação àqueles que se consideram de rotina.

Para fazer o exame, o médico utiliza um mamógrafo, o aparelho aplica pequenas porções de raios – X para gerar as imagens das mamas.

Assim, é possível identificar microcalcificações, (pequenos cristais de cálcio que se alojam em lugares variados do corpo), assimetrias, nódulos, lesões, ou qualquer outra alteração na mama que não é possível identificar com o autoexame.

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O profissional que realiza o procedimento é um técnico em radiodiagnóstico, já para interpretar as imagens é necessário um médico mastologista ou oncologista.

Recomenda-se a mamografia para diagnosticar o câncer de mama.

Segundo pesquisas, a taxa de mortalidade entre mulheres por câncer de mama reduziu em até 20% graças à popularização do exame.

A mamografia é extremamente importante para o rastreamento da doença e para elevar as chances de cura, uma vez que diagnosticado ainda no estagio inicial as chances de sucesso no tratamento aumentam em até 90%.

Portanto, mantenha sempre em dia os seus exames de rotina e não se esqueça de realizar a mamografia ao menos uma vez por ano.

Como se preparar para o exame.

Apesar de qualquer receio o exame é simples e dura em média 20 minutos. Portanto, confira algumas dicas de como se preparar para o exame.

Peça indicações ao seu médico –Se informe com seu médico sobre os locais mais adequados para fazer o exame. Priorize o tempo de espera, conforte e agilidade na entrega dos resultados.

Faça a mamografia no período certo – Indica-se que a mulher realize o exame duas semanas antes ou duas semanas após o seu período menstrual, pois, é quando você sente menos dor na mamas.

Caso você esteja amamentando, tem alguma infecção mamária ou lesão, pergunte ao seu médico qual o melhor momento para realizar o exame de acordo com a sua condição.

Peça ao profissional para ajustar o aparelho – Durante o exame, o aparelho comprime os seus seios entre duas placas para gerar as imagens das mamas. No entanto, esse processo pode ser desconfortável ou até mesmo dolorido.

Entretanto, você pode pedir ao profissional que ajuste a velocidade com que o aparelho comprime seus seios, respeitando seus limites ao desconforto. Procure respirar lentamente durante o procedimento, isso te ajudará com a tensão.

Beba bastante água antes do exame e evite alguns produtos – Estar bem hidratada quando for realizar a mamografia ajudará durante o procedimento. Por outro lado, o uso de desodorantes ou qualquer outro creme próximo à região das axilas e seios podem interferir no resultado dos exames.

Em resumo, essas são as dicas que te ajudarão a se preparar para realizar a mamografia. O exame é simples e extremamente importante. Portanto, se você ainda não realizou um este ano, fale com o seu médico.

Mastologia e Ginecologia: Descubra quais são as diferenças

A ginecologia e mastologia andam juntas quando se trata da saúde da mulher. Mas, apesar de essenciais, existem várias diferenças entre a mastologia e a ginecologia.

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Quais as diferenças entre mastologia e ginecologia?

Essa especialidade dedica-se ao tratamento de doenças no aparelho genital feminino. Inclusive, o termo “ginecologia” significa “estudo das mulheres”.

Assim, o ginecologista cuida dos problemas menstruais, menopausa, contracepção, doenças que atingem o útero, ovários, tubas uterinas e órgãos genitais externos.

É uma área abrangente e de extrema importância para a saúde da mulher, e é essencial que se mantenha a rotina de consultas em dia.

Igualmente importante é a mastologia, no entanto, essa especialidade dedica-se a uma área em específico do corpo da mulher: as mamas.

Dessa forma, o mastologista previne, diagnostica e trata doenças associadas às mamas, como o câncer de mama ou outras complicações como o empedramento do leite durante o período de amamentação.

Diferente do ginecologista, o mastologista não é um médico que trata exclusivamente mulheres, pois, ele é responsável por auxiliar em qualquer problema com a mama, independentemente da idade ou gênero.

Assim como a outra especialidade, é preciso mante a rotina de exames em dia, pois assim, é possível prevenir ou detectar de maneira precoce alguma possível doença.

Quando ir ao ginecologista?

Muitas mulheres ainda têm dúvida sobre qual a primeira vez que deve consultar um ginecologista, ou até mesmo qual a frequência que deve manter suas consultas.

Portanto, iremos tirar essa dúvida a seguir.

O ideal é que a primeira consulta ocorra após a primeira menstruação, no entanto, a frequência deve ocorrer ao menos uma vez por ano.

Pois, geralmente a mulher menstrua na adolescência, que é quando o ginecologista pode conversar sobre os métodos contraceptivos, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e etc.

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Além de possibilitar que a adolescente tire todas suas dúvidas sobre as mudanças que o corpo está passando.

A solicitação de exames depende de diversos fatores. Em geral, leva-se em conta a idade, fatores de risco, se há alguma anormalidade no corpo e possíveis queixas da paciente.

Os exames mais comuns são:

  •  Colpocitologia Oncótica (Papanicolaou): Indica-se para mulheres a partir dos 25 anos. Com ele é possível realizar o rastreamento do câncer de útero.
  •  Sorologias: Exames de sangue que identificam IST’S
  • Ultrassonografia Vaginal: Realiza-se esse exame quando há alterações no ciclo menstrual da paciente, dores pélvicas, queixas de infertilidade e etc.

Quando procurar por um mastologista?

A paciente pode ter sua primeira consulta na adolescência, quando as mamas começarem a se desenvolver.

Assim, desde jovem a mulher aprenderá sobre a suas mamas e como elas devem se desenvolver, tornando mais fácil detectar possíveis alterações.

A partir de então, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a visita anual para mulheres a partir dos 40 anos, ou para mulheres com histórico de câncer de mama na família.

  • Os exames mais comuns nas consultas são:
  • Mamografia: É um exame de imagem não invasivo. O principal no rastreamento do câncer de mama.
  • Ultrassom das mamas: O ultrassom é complementar à mamografia. Com ele é possível verificar melhor possíveis alterações da mama.
  • Ressonância magnética: Esse é um exame com maior sensibilidade. É utilizado para detectar câncer de mama que a mamografia e o ultrassom de mama não conseguem diagnosticar. 

Em resumo, apesar das diferenças, as duas especialidades são importantes para a saúde da mulher, portanto, mantenha sempre as suas consultas em dia.

Por fim, veja ainda em nosso site: 5 alimentos que auxiliam a sua saúde

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