Prevenção o ano todo: É fundamental se prevenir contra o câncer de mama 365 dias do ano

A mamografia é uma das chaves principais quando o assunto é prevenção do câncer de mama. Entretanto, o exame não é a única maneira de se prevenir da doença.

É importante tomar outras medidas para manter a sua saúde ao longo dos anos. Leia o artigo e saiba outros meios que podem prevenir o câncer de mama.

Aumento de casos

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, ficando atrás do câncer do câncer de pele. No entanto, em alguns casos raros o câncer de mama pode também acometer homens, totalizando 1% dos casos.

Estatísticas revelam que sua incidência tem aumentado progressivamente, até mesmo em países desenvolvidos. Em 2018, em média, houve 59.700 casos no Brasil, já em 2020 o número subiu para 66.280 casos.

Existe mais de um fator que influencia no aumento progressivo de casos, entre eles, o fato das pessoas terem mais informação sobre a doença e seu diagnóstico ser mais acessível.

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Há uma década, as pessoas não ousavam pronunciar o nome da doença, graças ao estigma associado a ela, hoje em dia, as mulheres estão mais suscetíveis à prevenção e tratamento.

Além disso, a expectativa de vida aumenta, e consequentemente, influencia no número de casos, pois, quanto mais velhos ficamos, mais chances de desenvolver um câncer.

Contudo, com o avanço da ciência e tecnologia, hoje é de nosso conhecimento métodos e atitudes que contribuem para prevenir o câncer de mama.

A total prevenção não é possível, pois existe uma variedade de fatores que se relacionam com o surgimento de um tumor. Mas, há alguns fatores de risco que é possível controlar, e, colaboram significativamente para o rastreio do câncer de mama.

Como se prevenir do câncer de mama

Alguns fatores como, excesso de peso, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e tabagismo, são hábitos e características de risco.

Dessa forma, especialistas estimam que manter uma alimentação saudável, com todos os nutrientes que o corpo precisa, e uma rotina de exercícios físicos podem diminuir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

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Assim, evitar a obesidade com uma alimentação saudável, ser ativa, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros são atos básicos que você deve ter ao longo de todo o ano para prevenir o câncer de mama.

Ainda, a amamentação também é um fator protetor que previne o câncer de mama. Dessa maneira, a cada 12 meses de aleitamento materno, o risco de desenvolver o tumor reduz em até 6%.

Mas, é importante ressaltar que apesar de essas medidas ajudarem a prevenir o câncer de mama, a mamografia ainda é a peça chave quando se trata de rastreamento e diagnóstico do tumor.

Portanto, se você tem mais de 40 anos ou histórico na família, recomenda-se que você faça o exame ao menos uma vez por ano. 

Conheça os tipos existentes de reconstrução de mama

A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Ela pode ser classificada em reconstrução imediata (feita no mesmo momento da mastectomia) ou tardia (após o término do tratamento).

Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.

No entanto, o artigo de hoje busca esclarecer dúvidas sobre o procedimento e sobre as suas variações. Continue a leitura para entender mais.

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Tipos de reconstrução mama

A reconstrução de mama é uma cirurgia reparadora, realiza-se, geralmente, após a paciente passar por uma mastectomia. Dessa forma, existem diferentes técnicas de reconstrução, a decisão de qual procedimento realizar deve ser um acordo entre o cirurgião e paciente.

A escolha depende de diferentes fatores, como o tamanho e localização do tumor, idade e comorbidades das pacientes (tabagismo/diabetes). Assim, cabe ao cirurgião decidir qual a melhor técnica para o caso e a paciente concordar em passar por uma nova cirurgia após a mastectomia.

As variações de técnica são:

Uso de expansores

Procedimento realizado em duas etapas.

Na primeira, é colocada uma prótese vazia sob a pele, para incentivar a extensão gradual do tecido. Após, aplica-se soro fisiológico, até chegar ao tamanho adequado.

Na segunda etapa, o profissional remove o expansor e coloca um implante definitivo. Entretanto, já existe a opção de expansores definitivos, assim, é possível realizar a construção em um único procedimento.

Prótese de silicone

Os especialistas indicam essa técnica quando a mastectomia não compromete grande quantidade de pele.

Existem diversas opções de tamanho, textura e projeção de prótese. Indica-se que você converse com o seu médico, para que juntos, decidam qual prótese se adequa melhor ao seu biótipo.

Reconstrução de mama com retalhos

Realiza-se a reconstrução com retalhos utilizando alguma parte do corpo da própria paciente. Assim, pode-se utilizar tecidos de algumas partes do corpo:

Retalho miocutâneo do músculo reto abdominal (TRAM): Constituído por pele, gordura e músculos da parte inferior do abdômen. Nesse procedimento cria-se uma espécie de caminho, que leva até o tecido da mama, mas, permanece presa à área de onde saiu, assim, mantém a vascularização.

Retalho de musculo grande dorsal: Utiliza-se o musculo grande dorsal (costas), do lado da mama que vai ser reconstruída. Recomenda-se esse procedimento para pacientes que não tem tecido o suficiente para a reconstrução da mama ou algo que impeça a retirada de tecido de outra área do corpo. Na sua totalidade utiliza-se prótese de silicone embaixo do músculo para dar volume.

Retalho perfurante da artéria epigástrica (DIEP): retira-se uma parte do tecido da área doadora para inserir na área que irá reconstruir. Assim, realiza-se uma micro cirurgia para ligar pequenos vasos sanguíneos.

Por fim, esses são os tipos existentes de reconstrução de mama. Procure por um profissional para mais informações e saber qual tipo se encaixa no seu caso.

A atividade física como aliado no processo de prevenção do câncer de mama

Mulheres com mais de 40 anos têm mais chances de desenvolverem câncer de mama. Entretanto, um artigo científico publicado pela revista Nature, comprova que a atividade física previne a doença.

O artigo abaixo explica melhor como os dois se relacionam e ainda te dá algumas dicas de como praticar atividade física em casa. Continue a leitura e entenda mais.

Pesquisa aponta que atividade física previne câncer de mama

A pesquisa, que teve cooperação do Ministério da Saúde, aponta que uma a cada dez mulheres que perderam a vida para o câncer de mama poderiam ter a vida poupada se praticassem atividade física habitualmente.

Esse número corresponde a 12% das vítimas fatais da doença. Segundo a pesquisa, a atividade física previne o câncer de mama quando praticada regularmente, portanto, recomenda-se, no mínimo, 150 minutos por semana, ou seja, pelo menos 30 minutos por dia.

Para chegar nesse resultado, os pesquisadores enumeraram as vítimas da doença no Brasil entre 1990 a 2015.

 Após, cruzaram esse resultado com os índices de sedentarismo no país, e com outras pesquisas que apontam a probabilidade de uma pessoa desenvolver o tumor, quando faz exercícios X quando é inativa, assim, chegaram à conclusão acima.

Isso ocorre porque além de proporcionar a sensação de bem estar, a atividade física também controla a produção de hormônios femininos, que podem ajudar no desenvolvimento do tumor na mama.

O estrogênio, por exemplo, é o hormônio responsável por multiplicar as células na mama. Se uma dessas células se multiplica com alguma anormalidade, o excesso de hormônio facilitará a replicação da célula defeituosa, ocasionando um câncer de mama.

A atividade física também diminui os índices de estradiol, e aumenta a globulina, ligada aos hormônios sexuais, o que provoca a redução de circulantes inflamatórios e aumenta as substâncias anti-inflamatórias, assim, evita a inflamação do organismo.

Além de regular a produção de hormônios, a atividade física aumenta a imunidade, dessa forma, também diminui os riscos de desenvolver a doença.

Contudo, a pesquisa afirma que se as mulheres brasileiras caminhassem por meia hora, pelo menos, cinco vezes por semana, seriam poupadas, em média, 2075 vidas.

Atividade física previne reincidência do câncer de mama

Acreditava-se que a prática de exercícios por mulheres que se recuperaram do câncer de mama e desenvolveram linfedema – inchaço crônico que aparece após o tratamento -, poderia prejudicar a saúde delas mais do que contribuir.

No entanto, outro estudo, publicado no Journal of Cancer Survivorship revelou que os benefícios que a prática proporciona são superiores aos riscos que as pacientes são submetidas.

Isso porque, segundo especialistas, o sedentarismo é mais prejudicial à saúde do que os exercícios, e ainda, afirmam que alguns casos a atividade física previne a volta da doença.

Os exercícios são uma excelente alternativa para recuperar a vitalidade do corpo, pois, ajuda a aumentar a força muscular e a capacidade funcional do corpo.

E ainda, auxilia no controle do peso, e por mais que ainda não haja nenhuma comprovação científica que relacione o câncer e a obesidade, o sobrepeso prejudica negativamente o tratamento da doença.

Atividade física previne câncer, mas, maus hábitos não

Por falar em obesidade, a pesquisa da Nature também reforça a importância de manter uma dieta saudável para diminuir os índices de mortalidade. Isso porque 6,5% das mortes por câncer de mama estão relacionados com o consumo de álcool, cigarros e alto teor de açúcar no organismo.

Dessa forma, a informação reforça a necessidade de uma política de saúde que promova a mudança de comportamentos, como a adoção de uma alimentação rica em nutrientes, redução do sedentarismo e evitar o abuso de álcool e o tabagismo.

Com a adoção de hábitos saudáveis por parte da população, cerca de 39% das mortes por doenças crônicas seriam evitadas, atualmente esse motivo corresponde a cerca de 76% das mortes no país.

Dados da última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) mostra que 13,9% das mulheres que vivem nas capitais brasileiras são sedentárias. O número é maior entre mulheres mais velhas.

Segundo a pesquisa, mais da metade delas praticam pouco exercício, e quando praticado insuficientemente a atividade física não previne as enfermidades. Portanto, elas não alcançam o tempo mínimo que especialistas recomendam.

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Atividade física previne outras doenças

Reduz a pressão arterial – Realizar atividades aeróbicas constantemente, como caminhada, yoga, pilates e etc. ajuda a reduzir a pressão arterial e melhora a circulação sanguínea. Essa vantagem é ainda mais importante para os hipertensos.

E ainda, praticar exercícios também diminui os níveis de colesterol “ruim” e os triglicerídeos, assim, diminui o risco de doenças cardiovasculares.

Combate o sobrepeso – As atividades físicas ainda são a melhor opção para perder peso. Isto porque os exercícios aceleram o metabolismo, o que proporciona a queima de calorias. Assim, quanto mais intenso o exercício, maior a queima de calorias.

Ainda, intercalar exercícios aeróbicos com exercícios de força e resistência maximizam a perda de gordura e aumentar o índice de massa muscular.

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Fortalece os ossos – Atividades como caminhada ou musculação contribuem para fortalecer os ossos, aumentando sua densidade e resistência.

Em especial, essa é uma ótima vantagem para a terceira idade, pois, nessa fase os ossos costumam ficar mais frágeis, assim, evitam-se lesões e fraturas relacionadas ao enfraquecimento dos ossos. 

Combate à ansiedade e depressão – Praticar exercícios físicos constantemente aumenta a produção e liberação de neurotransmissores no cérebro. Como por exemplo, serotonina, noradrenalina e dopamina, esses são responsáveis por regular o humor, sono, apetite, memória e mais.

Quando os níveis desses neurotransmissores estão baixos, as consequências podem ser a ansiedade e/ou depressão. Desse modo, as atividades físicas são essenciais para combater essas condições.

Aumenta a sensação de bem estar – Dentre os benefícios da atividade física está a liberação de endorfina. Esse hormônio é produzido pela glândula hipófise no cérebro, e promove a sensação de bem estar, físico e mental.

Quando praticadas com constância, as atividades físicas ajudam maximizar a sensação de relaxamento e prazer. Além disso, aumenta a autoconfiança e a autoestima, o que consequentemente, promove melhor qualidade de vida. 

Atividade física previne câncer de mama: dicas do que fazer

Ao contrário do que muitos imaginam, para começar a prática de exercícios não é necessário se matricular na academia ou qualquer outro tipo de aula. Pois, se você deseja deixar sair do sedentarismo e prevenir o câncer de mama, você pode se exercitar em casa.

Assim, aqui estão algumas ideias de como se exercitar em casa:

Pular corda

Pular corda é mais do que uma brincadeira de criança. Executado da maneira certa, esse pode ser um ótimo exercício para sua saúde, além de ser divertido.

Agachamentos

 Posicione os pés na direção do quadril e movimente-se como se estivesse sentando em um assento. No início faça poucas repetições e aumente aos poucos, respeitando seu limite.

Flexões

Deite de barriga para baixo, posicione as mãos ao lado do corpo, na direção dos ombros e pés. Estenda os braços e desça devagar.

Esse é um ótimo exercício para aumentar sua força corporal e resistência.

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Dance

Tem algo melhor do que dançar ao som da sua música preferida? Essa é uma opção de exercício que ajuda a acelerar o seu metabolismo e queimar calorias, e de brinde, melhora o seu humor.

Copie exercícios da internet

A internet tem uma variedade de vídeos e conteúdos que ensinam a fazer exercícios em casa. Escolha o melhor para você e copie os exercícios.

Contudo, ainda que profissionais recomendem a prática de exercícios em casa – especialmente após a pandemia-, respeite sempre os seus limites e certifique-se de fazer o exercício corretamente, pois, a execução incorreta pode causar lesões.

Dicas de alimentação saudável

Manter uma alimentação balanceada também ajuda a prevenir doenças, como o câncer de mama. Assim sendo, confira algumas dicas para ter uma alimentação saudável:

Alimente-se devagar

Comer rápido proporciona a você a sensação de peso, sonolência, além de fazer com que você coma mais do que o necessário. Portanto, para evitar isso evite comer em frente a aparelhos eletrônicos, como televisão, celular, computador, etc.

Reduza os níveis de açúcar

O açúcar refinado é um alimento derivado da cana de açúcar, entretanto, todos os seus nutrientes são retirados, restando somente às calorias que não são benéficas para o nosso corpo.

Assim, evite consumir altas quantidades de açúcar refinado, e, se possível, substitua por açúcar mascavo.

Opte por alimentos orgânicos

As frutas, verduras e legumes recebem uma grande quantidade de agrotóxicos e conservantes que fazem mal ao nosso organismo. Se possível, opte por comprar produtos orgânicos, cultivados de maneira natural.

Porém, se essa não for uma opção para você, lembre-se de qual seria a aparência de uma fruta, verdura ou legume colhido direto do pé. Geralmente, os alimentos com melhor aparência são os que têm maior quantidade de agrotóxicos.

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Em resumo, essas são apenas algumas dicas de como incluir exercícios em sua rotina e melhorar sua alimentação, e como, consequentemente, essas ações te ajudam a prevenir o câncer de mama.

No entanto, o artigo não substitui a consulta com um profissional e os exames de prevenção. Então, não hesite em marcar o seu e mantenha seus exames de rotina em dia. 

Mamografia: Tudo o que você precisa saber para se preparar para o exame

O exame de mamografia é o mais utilizado para o rastreamento de câncer de mama. Indica-se que a partir dos 40 anos de idade a mulher o faça anualmente para a prevenção. Assim, o artigo de hoje te informa sobre como se preparar para o exame.

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O que é mamografia?

A mamografia, também conhecida como mastografia é um exame de imagem, classifica-se como um exame complementar, ou seja, é um exame adicional em relação àqueles que se consideram de rotina.

Para fazer o exame, o médico utiliza um mamógrafo, o aparelho aplica pequenas porções de raios – X para gerar as imagens das mamas.

Assim, é possível identificar microcalcificações, (pequenos cristais de cálcio que se alojam em lugares variados do corpo), assimetrias, nódulos, lesões, ou qualquer outra alteração na mama que não é possível identificar com o autoexame.

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O profissional que realiza o procedimento é um técnico em radiodiagnóstico, já para interpretar as imagens é necessário um médico mastologista ou oncologista.

Recomenda-se a mamografia para diagnosticar o câncer de mama.

Segundo pesquisas, a taxa de mortalidade entre mulheres por câncer de mama reduziu em até 20% graças à popularização do exame.

A mamografia é extremamente importante para o rastreamento da doença e para elevar as chances de cura, uma vez que diagnosticado ainda no estagio inicial as chances de sucesso no tratamento aumentam em até 90%.

Portanto, mantenha sempre em dia os seus exames de rotina e não se esqueça de realizar a mamografia ao menos uma vez por ano.

Como se preparar para o exame.

Apesar de qualquer receio o exame é simples e dura em média 20 minutos. Portanto, confira algumas dicas de como se preparar para o exame.

Peça indicações ao seu médico –Se informe com seu médico sobre os locais mais adequados para fazer o exame. Priorize o tempo de espera, conforte e agilidade na entrega dos resultados.

Faça a mamografia no período certo – Indica-se que a mulher realize o exame duas semanas antes ou duas semanas após o seu período menstrual, pois, é quando você sente menos dor na mamas.

Caso você esteja amamentando, tem alguma infecção mamária ou lesão, pergunte ao seu médico qual o melhor momento para realizar o exame de acordo com a sua condição.

Peça ao profissional para ajustar o aparelho – Durante o exame, o aparelho comprime os seus seios entre duas placas para gerar as imagens das mamas. No entanto, esse processo pode ser desconfortável ou até mesmo dolorido.

Entretanto, você pode pedir ao profissional que ajuste a velocidade com que o aparelho comprime seus seios, respeitando seus limites ao desconforto. Procure respirar lentamente durante o procedimento, isso te ajudará com a tensão.

Beba bastante água antes do exame e evite alguns produtos – Estar bem hidratada quando for realizar a mamografia ajudará durante o procedimento. Por outro lado, o uso de desodorantes ou qualquer outro creme próximo à região das axilas e seios podem interferir no resultado dos exames.

Em resumo, essas são as dicas que te ajudarão a se preparar para realizar a mamografia. O exame é simples e extremamente importante. Portanto, se você ainda não realizou um este ano, fale com o seu médico.

Mastologia e Ginecologia: Descubra quais são as diferenças

A ginecologia e mastologia andam juntas quando se trata da saúde da mulher. Mas, apesar de essenciais, existem várias diferenças entre a mastologia e a ginecologia.

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Quais as diferenças entre mastologia e ginecologia?

Essa especialidade dedica-se ao tratamento de doenças no aparelho genital feminino. Inclusive, o termo “ginecologia” significa “estudo das mulheres”.

Assim, o ginecologista cuida dos problemas menstruais, menopausa, contracepção, doenças que atingem o útero, ovários, tubas uterinas e órgãos genitais externos.

É uma área abrangente e de extrema importância para a saúde da mulher, e é essencial que se mantenha a rotina de consultas em dia.

Igualmente importante é a mastologia, no entanto, essa especialidade dedica-se a uma área em específico do corpo da mulher: as mamas.

Dessa forma, o mastologista previne, diagnostica e trata doenças associadas às mamas, como o câncer de mama ou outras complicações como o empedramento do leite durante o período de amamentação.

Diferente do ginecologista, o mastologista não é um médico que trata exclusivamente mulheres, pois, ele é responsável por auxiliar em qualquer problema com a mama, independentemente da idade ou gênero.

Assim como a outra especialidade, é preciso mante a rotina de exames em dia, pois assim, é possível prevenir ou detectar de maneira precoce alguma possível doença.

Quando ir ao ginecologista?

Muitas mulheres ainda têm dúvida sobre qual a primeira vez que deve consultar um ginecologista, ou até mesmo qual a frequência que deve manter suas consultas.

Portanto, iremos tirar essa dúvida a seguir.

O ideal é que a primeira consulta ocorra após a primeira menstruação, no entanto, a frequência deve ocorrer ao menos uma vez por ano.

Pois, geralmente a mulher menstrua na adolescência, que é quando o ginecologista pode conversar sobre os métodos contraceptivos, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e etc.

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Além de possibilitar que a adolescente tire todas suas dúvidas sobre as mudanças que o corpo está passando.

A solicitação de exames depende de diversos fatores. Em geral, leva-se em conta a idade, fatores de risco, se há alguma anormalidade no corpo e possíveis queixas da paciente.

Os exames mais comuns são:

  •  Colpocitologia Oncótica (Papanicolaou): Indica-se para mulheres a partir dos 25 anos. Com ele é possível realizar o rastreamento do câncer de útero.
  •  Sorologias: Exames de sangue que identificam IST’S
  • Ultrassonografia Vaginal: Realiza-se esse exame quando há alterações no ciclo menstrual da paciente, dores pélvicas, queixas de infertilidade e etc.

Quando procurar por um mastologista?

A paciente pode ter sua primeira consulta na adolescência, quando as mamas começarem a se desenvolver.

Assim, desde jovem a mulher aprenderá sobre a suas mamas e como elas devem se desenvolver, tornando mais fácil detectar possíveis alterações.

A partir de então, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a visita anual para mulheres a partir dos 40 anos, ou para mulheres com histórico de câncer de mama na família.

  • Os exames mais comuns nas consultas são:
  • Mamografia: É um exame de imagem não invasivo. O principal no rastreamento do câncer de mama.
  • Ultrassom das mamas: O ultrassom é complementar à mamografia. Com ele é possível verificar melhor possíveis alterações da mama.
  • Ressonância magnética: Esse é um exame com maior sensibilidade. É utilizado para detectar câncer de mama que a mamografia e o ultrassom de mama não conseguem diagnosticar. 

Em resumo, apesar das diferenças, as duas especialidades são importantes para a saúde da mulher, portanto, mantenha sempre as suas consultas em dia.

Por fim, veja ainda em nosso site: 5 alimentos que auxiliam a sua saúde

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O que você deve perguntar ao seu mastologista em uma consulta?

Sabe-se que manter a rotina de consultas com o mastologista é fundamental para a saúde da mulher. Pois, é ele o responsável por cuidar das glândulas mamárias e prevenir doenças, como o câncer de mama. Por isso, aqui está uma lista do que perguntar ao mastologista em uma consulta.

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O que perguntar ao mastologista em uma consulta?

Ainda é comum que a mulher tenha receio de tirar dúvidas durante a consulta com o ginecologista ou mastologista.

No entanto, é durante a consulta com o seu médico que você tem a oportunidade de conhecer mais sobre o seu corpo, e consequentemente, entender como pode cuidar melhor dele.

As perguntas dependem da situação que a mulher se encontra, se é um simples exame de rotina ou se ela tem alguma doença para tratar. Todavia, iremos esclarecer abaixo o que você precisa perguntar ao mastologista em cada caso.

Consulta de rotina

Mulheres com 40 anos ou mais ou com histórico de câncer de mama/ovário na família precisam realizar o exame de rotina ao menos uma vez por ano.

 Nesses casos, é importante que você esclareça com o seu mastologista as seguintes dúvidas.

  • Primeiramente, pergunte quais são os principais exames de rotina que você precisa realizar após completar os 40 anos.
  • Esclareça também sobre qual a frequência com que você deve realizar esses exames, pois, em alguns casos é necessário realizá-los com mais frequência.
  • Além disso, lembre-se de tirar dúvidas sobre como fazer o autoexame das mamas corretamente em casa.
  • Caso você tenha silicone, lembre-se de informar o seu mastologista sobre as especificidades da prótese.
  • Se você utiliza anticoncepcional ou reposição hormonal, fale com o profissional sobre o tratamento e tire dúvidas sobre os riscos e possíveis efeitos colaterais.

O que perguntar ao mastologista em avaliações e diagnósticos

É importante que você consulte um profissional quando sentir qualquer incômodo ou alteração na mama, esses podem ser sinais de algo mais sério.

Portanto, priorize tirar as seguintes dúvidas:

  •  Você está sentindo dores nas mamas? Pergunte ao especialista sobre as possíveis causas e as opções de tratamento.
  • Se houver alguma alteração na mama, questione se os sintomas que você está sentindo são parecidos com os de um câncer de mama.
  • Se na sua família existe um histórico de câncer de mama/ovário, converse com o seu médico sobre realizar um mapeamento genético.
  • Em casos de secreções saindo das mamas, peça que o especialista te explique sobre as diferenças de cada secreção e sobre as possíveis causas.
  • Percebeu algum nódulo ou protuberância na mama? Notifique o seu médico e questione sobre os possíveis diagnósticos.

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Mulheres com câncer de mama

Em casos mais delicados como o câncer de mama, tirar as dúvidas sobre a doença e como ela age em seu corpo pode ser essencial para enfrentar melhor o tratamento.

Desse modo, aqui estão as dúvidas que possam surgir:

  • Após o diagnóstico de câncer de mama, pergunte ao especialista qual o tipo de tumor.
  • Pergunte sobre qual o estágio da doença e quais são as opções de tratamento para o seu caso. Entretanto, lembre-se de perguntar sobre os efeitos colaterais de cada um.
  • Se for realizar cirurgia tire todas as dúvidas sobre o pré e o pós-operatório.

Além das perguntas acima outras dúvidas podem surgir, entretanto, priorize sempre perguntar a um profissional em vez de tirar dúvidas na internet. Pois, existem muitas informações falsas que podem te confundir e causar preocupação desnecessária.

Enfim, agora que sabe quais são as principais perguntas que você deve fazer ao mastologista na consulta, não perca mais tempo e marque sua consulta.

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Você sabe quais são as doenças que o mastologista trata?

Você sabe quais são as doenças que o mastologista trata?

Ao contrário do que muitos pensam o mastologista não trata apenas o câncer de mama, na verdade, há diversos sinais que podem demonstrar que você precisa fazer uma visita ao profissional.

Assim, leia o artigo para entender mais sobre essa especialidade médica e descobrir quais são as doenças que o mastologista trata.

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O que é mastologia?

A senologia, mais popularmente reconhecida como mastologia, é uma especialidade médica que se dedica à saúde das glândulas mamárias. Assim, o mastologista é o profissional que estuda, previne, diagnostica, trata e reabilita a mama.

Para conseguir especializar-se nessa área , é necessário que o médico conclua residência médica em Cirurgia Geral ou Ginecologia e Obstetrícia, em média por dois ou três anos. Após, deve-se realizar a residência médica em mastologia, que dura em média dois anos.

No Brasil há a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que é a entidade que representa a especialidade e os profissionais em mastologia do país.

Desse modo, entendemos que o mastologista é o médico responsável pela saúde das mamas, portanto, ao notar qualquer alteração nas mamas, é necessária a consulta com um mastologista para obter respostas.

Quais doenças que o mastologista trata?

Sabemos que o mastologista é responsável por identificar e tratar o câncer de mama, no entanto, existem outras doenças que o mastologista trata. Assim, abaixo está a lista com algumas delas:

Nódulos e assimetrias:

Esses são distúrbios que aparecem por causa de mudanças hormonais. Assim sendo, os nódulos são caroços com consistência firme. Por sua vez, a assimetria mamária é quando os seios têm tamanhos diferentes.

Ginecomastias

Essa doença provoca o crescimento anormal dos seios. É comum entre mulheres, no entanto, pode também ocorrer em homens.

Existem uma série de fatores que podem provocar o início do distúrbio, mas entre eles o mais comum são as mudanças hormonais. Desse modo, é comum que a ginecomastia se desenvolva durante a adolescência, quando o corpo enfrenta diversas mudanças.

Mastites

As mastites são inflamações comuns durante o período de amamentação. Elas ocorrem por conta de uma bactéria existente dentro da boca do bebê. Assim, durante a amamentação, a bactéria é transmitida do bebê para o organismo da mãe.

Além de diagnosticar e tratar a inflamação, o mastologista também pode ajudar a mãe quanto à alimentação do bebê, para evitar que a infecção ocorra novamente.

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Quando procurar por um mastologista

Ao notar alguma alteração nas mamas, recomenda-se que independentemente da idade, a paciente procure por um mastologista. Existem profissionais especializados em gêneros, pois assim, podem atender melhor às necessidadesas necessidades dos pacientes.

Além disso, a SBM recomenda que mulheres com mais de 40 anos realizem a mamografia anual e visitemvisite o mastologista anualmente, como prevenção ao câncer de mama.

Em resumo, entendemos a importância do mastologista não só para a saúde-não só da mulher – Portanto, cuide-se, realize a rotina de consultas em dia, e, qualquer mudança anormal dasnas mamas, não hesite em procurar por um profissional. 

Diagnóstico e tratamento de câncer de mama: Como enfrentar?

Independentemente do estágio, receber um diagnóstico de câncer de mama não é fácil. Isso porque além de afetar a saúde física, a doença também fragiliza a saúde mental da mulher. Portanto, o post de hoje visa apresentar ferramentas que podem ajudar a enfrentar o câncer de mama.

Como enfrentar o câncer de mama

A maneira como cada um enfrenta a notícia do diagnóstico de câncer de mama é diferente, no entanto, nunca é algo fácil. É importante que nesse momento a paciente tenha o apoio da família e amigos e devido tratamento de profissionais qualificados.

Além disso, existem algumas outras informações que podem te auxiliar nesse momento delicado, confira abaixo as dicas.

Se informe para enfrentar o câncer de mama

Um dos pontos principais para enfrentar o câncer de mama é conhecer a doença e como ela afeta o seu corpo.

Assim sendo, é válido buscar por informações na internet, no entanto é preciso tomar cuidado com informações falsas. Busque sempre por blogs de especialistas na área – você encontra diversos artigos aqui no blog – e tire sempre suas dúvidas com um profissional.

Mas lembre-se que seu médico é a principal fonte de informação sobre o seu quadro e conversar com ele sobre como a doença afeta o seu corpo e as suas individualidades é essencial.

Exija seus direitos

Sabemos que o tratamento do câncer de mama em uma rede particular ultrapassa o orçamento de grande parte dos brasileiros. No entanto, a Lei n°12.732 de 23/11/2012 garante que pacientes que receberam seu diagnóstico pelo SUS devem começar o tratamento em até 60 dias.

Além do prazo para iniciar o tratamento, a reconstrução imediata da mama após a mastectomia também é um direito reservado a pacientes que receberam seu diagnóstico através do Sistema Único de Saúde entre outros.

 Em caso de descumprimento da lei a paciente pode reivindicar seus direitos com a Secretaria Municipal de Saúde.

Apoio para enfrentar o câncer de mama

Nesse momento delicado, o apoio da família e amigos é fundamental para tornar o processo mais fácil para a paciente. Ter uma rede de apoio é importante para dividir suas angústias, medos e preocupações e contribuir para sua saúde mental.

Para aquelas que não contam com o apoio de alguém próximo, também é válido buscar por ONGS que organizam grupos para troca de experiências com pessoas em uma situação semelhante a sua, além de facilitar o acesso a exames, tratamentos, apoio psicológico, próteses, perucas, etc.

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Cuide da sua qualidade de vida

O tratamento do câncer não é fácil, no entanto, cuidar da sua qualidade de vida pode te ajudar a aliviar os incômodos que você irá enfrentar.

 Assim, manter seu corpo ativo com exercícios colabora para que você tenha mais disposição e resistência, além de liberar endorfina, um dos principais “hormônios da felicidade”.

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Manter a alimentação saudável também é essencial, uma vez que ingerir bons alimentos contribuem para a regressão da doença.

Em resumo, essas são algumas dicas que podem te ajudar a enfrentar o câncer de mama. Mas lembre-se, nada substitui o acompanhamento profissional, portanto, fale sempre com seu médico para saber o que é melhor para você nesse momento.

Mamografia 3D: Tire todas as suas dúvidas sobre o exame

A mamografia 3D ou tomossíntese é um exame capaz de detectar até 34% mais tumores do que a mamografia tradicional. Além de maior eficácia para o diagnostico o exame é bem menos doloroso.

Continue a leitura e entenda como funciona o exame:

Como é?

A mamografia 3D tem a finalidade de amenizar os efeitos da mamografia tradicional, principalmente a dor que o exame causa a paciente.

Diversos estudos demonstram que a eficácia para encontrar alterações na mama com esse novo método é maior, com um número maior que 30% na taxa de detecção comparada ao método tradicional.

Isso porque o exame permite que o profissional visualize com mais clareza as estruturas da mama. No entanto, esse mesmo fator é responsável por um maior número de alarmes falsos, pois, a grande quantidade de informações na radiografia da mama pode confundir o especialista.

Assim sendo, recomenda-se que a paciente utilize a mamografia 3D em conjunto com a mamografia tradicional e outros métodos para a detecção precoce do câncer.

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Mamografia 3D x Mamografia tradicional

A mamografia digital tradicional mostra todo o tecido mamário em uma única imagem. Assim, é preciso que a paciente coloque o seio sob duas placas de metal para que este seja comprimido por dois segundos na posição horizontal e mais dez segundos na vertical.

Este processo costuma ser doloroso para muitas mulheres, e, além disso, não mostra clareza se realmente há algo dentro do seio.

Já a mamografia 3D se assemelha a tomografia. Portanto, várias imagens da mama são tiradas no raio X, de modo que capte diferentes ângulos do seio da paciente.  

A seguir essas imagens passam pelo processo de reconstrução digital no computador, que mostra cada uma das finas camadas que o seio tem. Dessa forma, é possível observar melhor todos os detalhes e aumentar a probabilidade de detectar tumores pequenos.

Além disso, as doses de radiação são menores.

Importância da mamografia

A mamografia é importante para a detecção precoce do câncer de mama e deve ser feita regularmente a cada dois anos em mulheres com idade superior a 45 anos.

O câncer de mama é uma das doenças que mais atinge mulheres. Dessa maneira, em quase 100% das famílias existe ao menos um caso de câncer de mama. Além de afetar a mulher fisicamente, também abala o psicológico e autoestima da mulher.

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Por esses motivos, vale reforçar a importância dos exames preventivos para todas as mulheres na idade recomendada e para aquelas que têm histórico de câncer na família.

É possível realizar o autoexame, no entanto, só é possível detectar o tumor quando já esta em um estado avançado. Desse modo, a principal chave para um tratamento bem sucedido é o exame de mamografia.

As chances de atingir sucesso no tratamento quando se identifica o câncer no inicio supera os 90%. Portanto, não hesite em consultar um especialista para fazer seus exames ou quando sentir qualquer alteração na região dos seios.

Radioterapia como tratamento para câncer de mama

O câncer de mama é recorrente em mulheres com idade superior a 40 anos. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento correto elevam as expectativas de cura. Entre os tratamentos é comum que profissionais indiquem a radioterapia para tratar o câncer de mama.

O tratamento utiliza radiações ionizantes para acabar com o crescimento de células anormais que ocasionam o tumor. No entanto, nem todas as pacientes com câncer de mama devem realizar esse tipo de tratamento.

Para saber mais sobre o tratamento radioterápico e quando se indica o uso da radioterapia para tratar o câncer de mama, continue lendo o artigo!

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Quando se indica a radioterapia para tratar o câncer de mama?

A radioterapia serve para tratar o câncer de mama, seja o tumor benigno ou maligno. Dessa forma, utilizam-se doses de radiação que são lançadas diretamente nas células anormais, evitando sempre que células saudáveis sejam atingidas.

É comum que a radioterapia antes da cirurgia para retirar o tumor, pois, a técnica ajuda a diminuir o tamanho do tumor, assim, reduz a área a ser operada.

Entretanto, utiliza-se a radioterapia também após a retirada do tumor. Os feixes de radiação são utilizados para atingir células cancerígenas que ainda permanecem no local após a cirurgia.

Em outros casos o tratamento serve para evitar o retorno do tumor ou como forma paliativa, casos em que não há como retirar o tumor. Dessa forma, o procedimento visa melhorar a qualidade de vida da paciente diminuindo a dor e os incômodos ocasionados pelo tumor.

Tipos de radioterapia

Radioterapia externa/convencional: É quando os feixes de radiação têm de alvo o local do tumor. A paciente não sente dor durante o tratamento, e a aplicação dura apenas alguns minutos.

No entanto, a área irradiada varia de acordo com a cirurgia do local e se os linfonodos se comprometem ou não. As sessões acontecem até 5 vezes por semana e dura algumas semanas.

Radioterapia Hipofracionada: Nessa técnica a aplicação da radioterapia é mais frequente, com doses diárias maiores e maior número de sessões. Em casos de cirurgias conservadoras e sem complicações nos linfonodos axilares essa é a melhor opção para evitar a recidiva da doença.

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Radioterapia da parede torácica: Quando a paciente realiza a mastectomia e não há comprometimento dos linfonodos, o alvo da radioterapia se torna a parede torácica. Assim, o foco é a cicatriz da cirurgia e as áreas do dreno cirúrgico.

Em média as sessões ocorrem cinco dias por semanas, durante algumas semanas.

Radioterapia linfonodal: Essa técnica serve para quando a paciente realiza a mastectomia ou cirurgia conservadora da mama. Se seus linfonodos axilares se comprometem durante o processo é preciso à radioterapia.

Em alguns casos, é preciso que os linfonodos supraclaviculares e os linfonodos mamários recebam a radiação também. Assim, em média as sessões ocorrem cinco dias por semana e dura algumas semanas em conjunto com o tratamento da mama ou parede torácica.

Esses são alguns exemplos de radioterapias que servem para tratar o câncer de mama. Entretanto as informações desse post não substituem as recomendações de um profissional.